Obra de Maria Filomena Bouissou Lepecki conta com artefatos que ainda intrigam muitas pessoas
Redação Publicado em 17/07/2021, às 10h00 - Atualizado em 19/07/2021, às 15h31
Ooparts - out of place artifacts - são objetos de interesse histórico, arqueológico ou paleontológico que se encontram em um contexto não usual, que desafiam a cronologia da história convencional.
É como se estivessem à frente do seu tempo.Cinco deles estão presentes no romance Uma Ponte para Istambul, da autora Maria Filomena Bouissou Lepecki.
A obra se trata de uma ficção carregada de enigmas e contradição, em um passeio pela história do Oriente e do Ocidente.
Tem mais de 3 mil anos! Faz parte de um friso na parte superior interna do templo de Seti I, em Abydos, Egito. Arqueólogos explicam os hieróglifos como resultado de erosão ou de palimpsestos, ou seja, imagens superimpostas, numa reescrita.
Mas se alguém viu desenhado um helicóptero, um avião, um barco a motor e um submarino, não está sozinho.
Objeto egípcio feito há 200 a.C, chama atenção pela intrigante semelhança com uma aeronave, tecnologia que seria desenvolvida muito tempo depois. Também conhecido como pássaro de Saqqara, foi encontrado no ano de 1898 em escavações do sítio arqueológico de Saqqara, daí o nome, e hoje está guardado no Museu do Cairo.
Confeccionado em 1513 sobre couro de gazela, conservou as 9 cores da pintura e é, no mínimo, controverso. A Ilha de Marajó, que aparece em destaque, só seria descrita oficialmente pelos portugueses em 1530. A Antártica também aparece, 300 anos antes de seu descobrimento. E parece se utilizar de trigonometria esférica, que só seria desenvolvida três séculos depois.
Em 1929, este fragmento de mapa mundi foi encontrado em uma prateleira empoeirada do palácio Topkapi, em Istambul. Permanece na cidade, sob os cuidados da Biblioteca do palácio de Topkapi.
Cunhadas entre 350 e 320 a.C, trariam um mapa microscópico disfarçado de grama sob as patas do cavalo. Suscitam as especulações de que os fenícios teriam feito uma viagem pré-colombiana para as Américas. A moeda pertence à coleção particular de quem a revelou: o paleontólogo, geógrafo e professor do Mount Holyoke College, Mark McMenamin.
Datados do século I (DC), são jarrinhos pequenos de cerâmica que gerariam eletricidade. Com um cilindro dentro, eles utilizariam as propriedades do ferro, cobre e um líquido ácido para gerar 1 volt. As Baterias de Bagdá faziam parte do acervo do Museu Nacional do Iraque até o ataque terrorista, em 2003.
Ainda Estou Aqui: Conheça o livro que inspirou o filme de sucesso
5 membros da realeza britânica que não usaram o verdadeiro nome
O inusitado prato favorito do príncipe George, filho de William
Donald Trump: Quem são os filhos do novo presidente dos Estados Unidos?
De Clinton a Nixon: Relembre polêmicas de presidentes dos Estados Unidos
Senna: Compare o elenco da série com as pessoas reais