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Notícias / Brasil

PT aciona MP para impedir evento em homenagem ao golpe militar de 1964

Deputados da bancada do PT classificam a celebração ao golpe de 1964 como apologia a crimes contra a democracia e ordem constitucional

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/03/2025, às 19h00

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Golpe de 1964 completa 61 anos em 2025 - Reprodução/Arquivo Nacional
Golpe de 1964 completa 61 anos em 2025 - Reprodução/Arquivo Nacional

Com o objetivo de impedir um almoço comemorativo ao golpe militar de 1964, organizado pelo Clube Militar do Rio, a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) acionou o Ministério Público (MP). O evento, agendado para a próxima segunda-feira, 31, também é alvo de um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

Os parlamentares argumentaram, no documento, que o ato promove crimes contra a democracia e a ordem constitucional. Eles solicitaram uma investigação para responsabilizar civil e criminalmente os organizadores do almoço, além de medidas judiciais para impedir o evento.

"A glorificação de um dos períodos mais obscuros da história brasileira é uma afronta à memória das famílias vítimas dessa violência e incita a população a ideias fascistas e antidemocráticas", afirma a deputada Marina do MST, líder da bancada petista, em declaração.

O evento

O encontro, que os organizadores chamam de "rememoração do movimento democrático de 31 de março de 1964", é realizado todo ano na sede da associação. O anúncio no site do Clube Militar convida para um almoço comemorativo, com adesão de R$ 100, para celebrar os 61 anos do golpe militar.

Segundo o 'Carta Capital', o evento deste ano contará com a presença de Sebastião Coelho, desembargador aposentado que se demitiu em 2023 após manifestações extremistas e ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também investiga Sebastião por ofensas a integrantes da Corte durante o julgamento de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Atualmente, ele atua como advogado de réus da invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.