Liderança foi morta no Iraque em operação realizada pelos EUA em parceria com o governo iraquiano e o governo regional curdo
Donald Trump confirmou na noite de ontem, sexta-feira, 14, a morte de Abdallah Maki Mosleh al-Rifai, conhecido como Abu Khadija, líder do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. O anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos reforçou a informação já divulgada horas antes pelo primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, que celebrou a operação como “uma vitória contra as forças das trevas e do terrorismo”.
“Hoje, o líder fugitivo do ISIS (Estado Islâmico) no Iraque foi morto. Ele foi implacavelmente caçado por nossos destemidos guerreiros”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social, conforme informações do portal O Globo. Segundo o político, a operação foi realizada em parceria com o governo iraquiano e com a administração regional curda.
A ação que resultou na morte de Abu Khadija aconteceu na quinta-feira, na província de Al Anbar, Iraque, e foi conduzida por forças de inteligência do país com apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), o líder terrorista foi morto em um ataque aéreo de precisão, que também eliminou outro integrante do grupo extremista.
Após o bombardeio, tropas americanas e iraquianas confirmaram a identidade de Abu Khadija por meio de testes de DNA, utilizando amostras obtidas em uma operação anterior, da qual ele havia conseguido escapar.
Considerado pelo governo iraquiano como “um dos terroristas mais perigosos do Iraque e do mundo”, Abu Khadija ocupava a posição de “vice-califa” do Estado Islâmico.
A operação ocorreu no mesmo dia em que autoridades sírias estavam em Bagdá para discutir estratégias conjuntas de combate ao Estado Islâmico, em meio às preocupações com uma possível reorganização do grupo após a queda do governo de Bashar al-Assad na Síria.