Nova temporada de série sobre a vida de Jesus Cristo e seus discípulos, 'The Chosen: Última Ceia' estreia em abril; entenda o período representado!
Publicado em 16/03/2025, às 11h00 - Atualizado em 17/03/2025, às 21h13
Em abril, chega aos cinemas de todo o Brasil sessões especiais com os dois primeiros episódios da nova temporada de 'The Chosen', série dramática que gira em torno da vida de Jesus Cristo e seus discípulos.
Criada e dirigida por Dallas Jenkins, a série vem chamando grande atenção e conquistando fãs desde seu lançamento, em 2017, e agora, em 2025, chega em sua quinta temporada: 'The Chosen: Última Ceia'.
Os novos episódios da produção de sucesso giram em torno da Semana Santa e retrata a própria "Última Ceia", um dos períodos mais significativos de toda a narrativa cristã, com a derradeira crucificação de Jesus.
Antes de assistir aos novos episódios, que estreiam nos cinemas brasileiros no dia 10 de abril, confira a seguir o que foi a Última Ceia para a liturgia cristã, tema central da próxima temporada:
Conforme repercute o site da Encyclopedia Britannica, no Novo Testamento, a Última Ceia é a refeição compartilhada entre Jesus e seus discípulos em Jerusalém. Nessa ocasião, é feita a instituição da Eucaristia, ocorrendo na noite anterior à crucificação de Cristo.
Vale mencionar também que os primeiros cristãos acreditavam que a Última Ceia seria uma espécie de mandato para que a celebração fosse continuada, como uma antecipação para todas as alegrias do banquete prometido para encontrarem no reino de Deus.
Esse episódio é relatado em quatro diferentes livros do Novo Testamento — em Mateus 26:17–29; Marcos 14:12–25; Lucas 22:7–38; e I Coríntios 11:23–25 —, descrito como ocorrido na Páscoa. Foi também durante a ceia que, segundo o relato bíblico, Jesus disse aos discípulos que um deles o trairia — Judas, no caso.
Embora narrativamente a Última Ceia seja lembrada como essa última reunião de Jesus com os discípulos antes de sua morte, o maior significado do episódio para o cristianismo é a Eucaristia. Em dado momento, após abençoar o pão e o vinho, e dar para os demais comer, Jesus lhes disse que aquilo era seu corpo e seu sangue.
Simbolicamente, a Eucaristia se tornou um ritual central da adoração cristã, no qual o pão e o vinho são ingeridos como uma forma de simbolizar a comunhão entre os fiéis e Jesus, aproximando-os. Isso se tornou um símbolo para promover a unidade dentro da Igreja, além de ser um ato comemorativo.
Certamente a representação artística mais famosa da Última Ceia é a pintura mural do mestre renascentista Leonardo da Vinci para a igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, na Itália. Porém, esse episódio já foi descrito de várias maneiras diferentes ao longo da história.
Por exemplo, na arte cristã primitiva, embora não seja comentado por Jesus nos trechos bíblicos, há ainda um peixe na mesa, que simboliza a instituição da Eucaristia — e, dependendo da interpretação religiosa, também funciona como um símbolo do próprio Jesus.
O peixe aparece em várias representações orientais da comunião dos Apóstolos até o século 15, ainda segundo a Encyclopedia Britannica. Após isso, ele foi deixado de lado, e um cálice e uma hóstia passaram a substituí-lo.