"A médica tirou uma foto, tive que ver e dizer que não era eu mesmo", disse o sujeito confundido, Paulo Eduardo de Oliveira
Um homem foi dado como morto por engano sem ao menos ter entrado no Hospital Municipal de São Vicente, no litoral paulista, que realizou seu atestado de óbito. O cantor Paulo Eduardo de Oliveira teve de provar que estava vivo depois da confusão.
O caso foi compartilhado pelo próprio em suas redes sociais, por meio de vídeos nos quais o homem afirma que está "muito vivo".
"Sempre fui um cara mais alegre, então fiz stories em um tom mais engraçado. Mas, a história não tem graça nenhuma, foi algo bastante grave, porque poderia ter causado danos irreparáveis na minha família", disse o cantor, conhecido como Paulinho Oliveira, ao portal de notícias G1.
Ele contou à fonte que passeava com a esposa quando ela recebeu uma ligação do Serviço Social do Hospital Municipal, que a intimou a comparecer à unidade de saúde urgentemente. Assim, enquanto ele esperava a companheira no carro, ela foi até o estabelecimento.
Chegando lá, uma assistente social disse à mulher que tinha uma notícia triste: que seu marido havia morrido de tuberculose. Ela, porém, negou a informação, dizendo que havia um erro no sistema.
No entanto, para cancelar a certidão de óbito, que já havia sido assinada, o artista teve de se apresentar na unidade de saúde para contestar sua morte.
Lá, ele foi obrigado a reconhecer o corpo do verdadeiro falecido. "Eu decidi não entrar [...], mas a médica entrou, tirou uma foto e me mostrou. Tive que ver e dizer que não era eu mesmo, ou algum parente", disse Paulinho.
A grande confusão se deu porque a equipe do hospital acabou completando os dados do morto, um morador de rua sem documentos, com as informações do cantor, que comparecera ao local dois anos antes.
"Agora, ficou a piada. Ligam aqui e pedem para falar com o 'finado' Paulinho", finalizou o homem.