Em 2001, Leslie J. Preer não apareceu para trabalhar e foi encontrada morta em sua própria casa; cenário brutal surpreendeu os investigadores
Em 2001, um crime brutal chocou uma família que morava em Maryland, nos Estados Unidos. Um certo dia, Leslie J. Preer não apareceu para trabalhar. Seus colegas sentiram sua falta e decidiram avisar seus familiares.
Quando seu marido chegou em casa, ele encontrou Leslie morta. A mulher havia sido espancada no quarto do casal. A polícia que chegou ao local até mesmo se espantou com a cena extremamente violenta que viram.
Desde então, porém, os investigadores não foram capazes de identificar o suspeito pelo crime. Mas tudo mudou em junho desde ano. A identidade do suposto responsável pelo ato surpreendeu a todos.
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Após mais de 23 anos de demora, a polícia norte-americana concluiu que o suspeito de matar Leslie trata-se de Eugene Gligor, atualmente com 44 anos. Eugene manteve um relacionamento com a filha da mulher, Lauren, por cerca de cinco anos. O assassinato ocorreu três anos após o fim da relação e a motivação ainda é uma incógnita.
Lauren começou a namorar Gligor quando eles ainda tinham 16 anos, durante o ensino médio. Embora tiveram que manter uma relação a distância por dois anos, eles só terminaram quando estavam na universidade.
Mesmo após o fim, Lauren aponta que os dois mantiveram uma relação saudável, com eles se encontrando algumas vezes em eventos de amigos em comum. Em uma dessas oportunidades, inclusive, ela relatou a morte da mãe.
Apesar de jamais desconfiar do ex-namorado, Lauren contou ao The Washington Post que seu pai sempre suspeitou dele. Sem dar um motivo claro, ele não gostava muito de Eugene e dizia haver algo estranho com o namorado da filha. O pai de Lauren, porém, morreu em 2017 e ela esqueceu essa possibilidade.
A reviravolta só ocorreu depois da polícia do Condado de Montgomery coletar o DNA de Gligor recentemente, de uma garrafa de água usada e descartada por ele. O material genético correspondia às evidências deixadas na cena do crime, aponta o HuffPost.
Lauren disse "estar chocada" ao descobrir a identidade do suspeito de assassinar sua mãe. Conforme relatado pela ABC News, a filha de Leslie esteve presente quando o tribunal ordenou que Gligor ficasse preso sem a possibilidade de fiança. Ainda não há informações sobre seu julgamento.