Conheça os casos criminais que chegaram às telonas através de 6 livros
Ao longo dos anos, diversos crimes chocaram o mundo e ganharam uma enorme proporção na mídia. Alguns deles, inclusive, inspiraram histórias de livros, documentários, filmes e séries de sucesso.
Pensando nisso, a Aventuras na História selecionou 6 casos reais do mundo de “true crime” que serviram como base para grandes produções audiovisuais para você conhecer. Olha só:
No dia 27 de março de 1995, Maurizio Gucci, herdeiro da grande marca de moda luxuosa Gucci, foi assassinado a tiros na porta de seu escritório. O caso permaneceu aberto e sem um culpado apontado por anos até que Filippo Ninni, chefe da polícia, acusou Patrizia Reggiani Martinelli pelo assassinato do ex-marido. O caso foi documentado em livro por Sara Gay Forden e serviu de inspiração para o filme que leva o nome do livro, “Casa Gucci”, com Lady Gaga, Adam Driver, Jared Leto e Al Pacino no elenco. O longa chegará aos cinemas brasileiro no dia 25 de novembro de 2021.
Robert Ressler inventou o termo “serial killer” nos anos 70 e é até hoje um dos nomes mais famosos que já passaram pelo FBI. Ressler foi responsável pela criação de perfis psicológicos dos assassinos mais conhecidos e brutais do mundo. Ele conseguia entender o que se passava em suas mentes através de longas entrevistas que tinham a finalidade de ver a história do assassinato pela perspectiva de quem os cometeu. Robert contribuiu para que o FBI pudesse identificar serial killers com mais facilidade e teve a sua história como inspiração para a série “Mindhunter” (2017), da Netflix.
Ilana Casoy é uma das maiores criminólogas brasileiras e foi responsável por investigar vários crimes que se tornaram conhecidos através da mídia. Um deles foi o Caso Richthofen, que inspirou os filmes “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” (2021), que contaram com Ilana na roteirização. No livro, Casoy acompanha os três assassinos que participaram do crime a fim de entender o que levou Suzane Von Richthofen e os irmãos Cravinhos a assassinar os pais de Suzane.
Ted Bundyaparentava ser um homem simpático e inteligente, mas a sua personalidade oculta deixava um rastro de sangue assustador. Bundy foi responsável pelo assassinato de mais de 36 mulheres nos Estados Unidos durante a década de 70, sendo que alguns estudiosos acreditam que a conta possa ser ainda maior. Sua história serviu para a criação de documentários e do longa de 2019, “Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal”, estrelado por Zac Efron e Lily Collins.
O Assassino do Zodíaco foi responsável por deixar a mídia e as autoridades de segurança malucas durante a transição das décadas de 60 e 70. Por anos, o serial killer que nunca teve a sua identidade propriamente identificada enviava cartas misteriosas aos jornais e escondia pistas sobre a sua identidade em mensagens criptografadas. O Zodíaco era cuidadoso com seus crimes e suas sete vítimas não obtiveram justiça uma vez que o assassino sequer deixava digitais nas cenas do crime. A história serviu de inspiração para o filme “Zodíaco” (2007), com Robert Downey Jr, Jake Gyllenhaal e Mark Ruffalo no elenco principal.
Charles Manson nunca foi acusado por cometer um assassinato, o que segundo Robert Ressler o fazia acredita que não pertencia à prisão, mas a sua arte da manipulação criou uma história obscura situada nos anos 60, sempre regada por drogas, crimes, estupros e assassinatos. A criação da Família Manson e a ascensão da imagem de “Charlie” como um deus para os seguidores de seu culto foi o suficiente para que muitos perdessem sua vida, como o caso da atriz Sharon Tate e do casal Leno e Rosemary LaBianca. A história da Família Manson e do Caso Tate-LaBianca inspirou uma série de filmes como “House of Manson” (2014), “Charlie Says” (2018) e, mais recentemente, “Era Uma Vez Em... Hollywood” (2019), dirigido por Quentin Tarantino.