Conhecida pela sua beleza exuberante, arqueólogos se depararam apenas com algumas intrigantes partes da importante figura do Egito Antigo.
Victória Gearini Publicado em 22/07/2020, às 07h23 - Atualizado em 31/05/2023, às 14h40
Em 1904, o luxuoso túmulo da rainha Nefertari foi encontrado por arqueólogos. Com aproximadamente 520 metros quadrados, o local abrigava os curiosos restos mortais de uma das maiores soberanas do Egito Antigo.
Ao lado de seu marido, o faraó Ramsés II, Nefertari é conhecida na História como uma das rainhas mais poderosas do Egito Antigo durante o século 13 a.C. Dona de uma beleza exuberante e inteligência esplêndida, a soberana foi responsável por escrever diversos hieróglifos, além de ter participado ativamente na política egípcia.
No início do século 20, arqueólogos ficaram surpresos quando descobriram o templo da rainha Nefertari. Entretanto, ao abrirem a sua tumba, não encontraram o corpo. O único membro que havia no local era um par de joelhos mumificados. Já em 2016, por meio de pesquisas feitas em análises químicas, de raios-X e de datações de carbono, os egiptólogos constaram que os joelhos pertenciam à uma mulher de cerca de 40 anos.
Além disso, a pesquisa confirmou que o membro foi mumificado a partir de rituais geralmente utilizados pela realeza do Egito Antigo. Segundo os arqueólogos, a rainha foi enterrada junto com as suas jóias, que foram colocadas ao redor da sua cabeça e de seus braços. Tal fato contribuiu para que a múmia fosse deteriorada durante o processos dos saques.
Após análises minuciosas da tíbia, os pesquisadores constataram que a múmia sofreu diversas fraturas depois de morta. Além disso, os cientistas descobriram que Nefertari tinha em torno de 1,65 de altura, sendo 9 centímetros mais alta do que a média das mulheres egípcias.
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