Significados e censura: Confira curiosidades sobre as músicas do Queen

Sendo uma das principais banda que ascenderam no rock mundial durante a segunda metade do século 21, o Queen marcou gerações com um conjunto de instrumentistas tecnicamente exuberantes para composições melódicas, além da condução de Freddie Mercury em vocais enérgicos e de longo alcance.

Contudo, ao longo do surgimento dos álbuns e singles do grupo, diversas situações criativas, inspiracionais e até bizarras resultaram nas histórias por trás das grandes canções do conjunto musical. Sabendo disso, separamos alguns fatos pouco conhecidos sobre hits da banda.

Confira agora curiosidades sobre grandes músicas do Queen:

Bohemian Rhapsody

É quase impossível falar de Queen sem lembrar de “Bohemian Rhapsody”, de 1975, composta por Freddie Mercury e produzida por Roy Thomas Baker. A canção integra “A Night at the Opera” e é complexa, pois não se sabe o seu exato significado.

O próprio autor nunca confessou e outros músicos evitam comentar sobre. Já o arranjo da faixa tem um solo de guitarra marcante, tudo misturado com uma sonoridade que navega pela ópera e o hard rock. 

We Will Rock You

Considerado um hino da música mundial, a canção já ultrapassou fronteiras, não só de países, como de gênero musical. Muitos estilos, além do rock, abraçaram a música, que virou um símbolo das interações entre os artistas no palco e o público na plateia. A faixa é uma composição de Brian May e Mike Stone e faz parte do álbum “News of the World”, lançado em 1977 pela banda. 

We Are The Champions

Esta provavelmente é uma das músicas mais cantadas em eventos esportivos, não é mesmo? A faixa de ópera rock é uma composição de Freddie Mercury e o artista já contou em entrevista que essa música nasceu quando ele pensava sobre futebol.

O objetivo era fazer uma música que fosse a trilha sonora para os torcedores. E não temos dúvidas disso, né? Desde quando a música foi lançada até hoje em dia, ela segue sendo tocada à exaustão e cantada por torcidas do mundo todo em arquibancadas.

Don´t Stop Me Now

“Don´t Stop Me Now” é outro grande sucesso do Queen. A composição de Freddie Mercury faz parte do disco “Jazz”. Só que a música não foi um super sucesso logo de cara. Quando foi lançada alcançou a posição 86 na Billboard Hot 100. A canção é figurinha carimbada da trilha de comerciais, filmes e séries. Atualmente "Don't Stop Me Now” é uma das canções mais ouvidas nas plataformas digitais da banda. 

Under Pressure

Se só o Queen já apresentavam canções marcantes… imagina a junção da banda com David Bowie. O resultado foi o icônico single “Under Pressure", um grande sucesso atemporal. Sobre o processo de composição da faixa, o baterista Roger Taylor contou que a música nasceu em um momento em que todos estavam bêbados apenas se divertindo e tocando no estúdio.

Mas se engana quem acredita que concretizar a união histórica foram às mil maravilhas; durante a gravação ocorreram várias divergências criativas e até sobreposições vocais na música envolvendo Freddie Mercury e David Bowie. Mas no final deu tudo certo para a alegria dos fãs.

I Want To Break Free

Esta é uma das músicas mais famosas do Queen e também a mais polêmica; a composição é do baixista John Deacon e foi lançada em 1984 no disco “The Works”. Essa música projeta uma virada negativa na carreira dos músicos nos Estados Unidos, mas não pela letra ou melodia.

O clipe da canção conta com os integrantes do conjunto musical vestidos de mulheres e realizando tarefas domésticas. Para vocês terem uma noção, o conservadorismo era tanto, que até na descolada MTV, o clipe foi censurado.

Somebody To Love

No hit, Freddie Mercury mostrou mais uma vez quão longe chegava a sua extensão vocal. A canção compõe o disco de 1976, “ A Day At The Races”. E provavelmente a música mais conhecida do álbum. Em declarações divulgadas na mídia, Freddie disse que a faixa era uma das mais difíceis de ser reproduzida em versão ao vivo e sempre precisava ser adaptada. 

Brighton Rock

“Brighton Rock” é uma composição de Brian May e faz parte do disco “Sheer Heart Attack” de 1974. A canção é de tom circense e conta com muito humor. Em um dos trechos da faixa o cantor diz “...Preciso me desculpar, se minha esposa descobrisse como eu passo meus feriados.."

The Show Must Go On

A canção é um dos singles do último disco em vida do Freddie Mercury no Queen. A canção é mais uma de Brian May. O autor da faixa contou em declarações que nessa época Freddie já estava doente, então as gravações eram pontuais e não se tinha muito tempo, visto que não era todo dia que o vocalista tinha disposição. A música foi gravada em um take, após Freddie beber vodka. May fez o backing vocal da canção.