Sequestrada pelo Hamas, Shani Louk teve a morte confirmada nesta segunda-feira, 30
Redação Publicado em 17/10/2023, às 17h03 - Atualizado em 30/10/2023, às 11h36
Semanas após o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, inúmeros vídeos continuam repercutindo nas redes sociais. Os registros mostram explosões, destroços e até mesmo casos de pessoas que foram raptadas por membros do grupo terrorista.
Esse é o caso de Shani Louk, uma DJ e tatuadora israelense de origem alemã. Shani foi uma das pessoas que desapareceram após o ataque do grupo no Festival Universo Paralello, localizado próximo à turbulenta Faixa de Gaza.
Nesta segunda-feira, 20, através do X, o antigo Twitter, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que o corpo da tatuadora foi encontrado e identificado. Ricarda Louk, mãe de Shani, recebeu a confirmação da morte da filha através forças armadas de Israel. Ela disse à emissora alemã RTL/ntv: "Infelizmente, recebemos ontem a notícia de que minha filha já não está viva."
Uma gravação em vídeo, amplamente divulgada nas redes sociais, mostra membros do grupo terrorista na caçamba de um veículo celebrando ao lado do corpo desacordado da jovem, seminua. Os familiares reconheceram Shani através do cabelo e tatuagens presentes no corpo da jovem.
Com a veiculação do vídeo, a mãe de Shani, Ricarda, pediu ajuda em busca de informações sobre o paradeiro da filha.
“Recebemos um vídeo no qual pude ver claramente a nossa filha inconsciente no carro com os palestinos e eles dirigindo pela Faixa de Gaza”, disse a mãe de Shani, segundo a BBC Internacional. "Peço que nos envie qualquer ajuda ou notícia. Muito obrigada".
Após o vídeo circular, muitos veículos internacionais passaram a informar que Shani havia falecido, no entanto, sua mãe revelou no último dia 10, que recebeu informações sobre a filha, que estava viva e em estado grave de saúde, com ferimentos na cabeça. No entanto, sua morte foi confirmada nesta segunda-feira, 30.
Shani era tatuadora e DJ. De acordo com a revista Der Spiegel, da Alemanha, ela tinha cidadania israelense e alemã. Embora nunca tenha vivido na Alemanha, fez inúmeras visitas aos avós, que residem em Ravensburg, Baden-Württemberg.
A mãe da tatuadora se converteu ao judaísmo e passou a viver em Israel. Já o pai é judeu israelense. Eles vivem a, aproximadamente, 80 quilômetros da Faixa de Gaza.
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