Retratando a ascensão e queda do último czar da Rússia e sua família, o seriado destaca momentos históricos do século 20
Joseane Pereira Publicado em 17/07/2019, às 08h00
Lançada no início do mês pelo serviço de streaming Netflix, a série Os Últimos Czares, dirigida por Adrian McDowall e Gareth Tunley, virou sensação em apenas alguns dias. Alternando a dramatização com cenas reais e relatos de historiadores, a obra ganhou um ar documental importante para se compreender a queda da dinastia Romanov e a ascensão da Revolução Russa.
Em um total de seis episódios, Os Últimos Czares mostra a subida ao poder de Nicolau II, com 29 anos, após a morte de seu pai Alexandre III. O seu reinado, que durou apenas duas décadas, foi marcado pela trágica queda do czarismo diante de pressões econômicas externas, revoltas sociais internas e principalmente pela incompetência do czar.
Cena após cena, é possível perceber o não-lugar que um governo de feições medievais ocupava na Europa industrializada e liberal do século 20, marcada por reivindicações populares de cunho marxista.
Personagens históricos como o monge Rasputin e o pequeno Alexei, único filho homem dos Romanov e que sofria de uma doença mortal, são retratados com vivacidade na trama.
Apesar das críticas do povo russo à romantização da família imperial e algumas inconsistências históricas, a série tem o potencial de atingir audiência mundial, levando muitos a conhecer esse relevante episódio da história contemporânea, que não deveria ser esquecido.
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