Quando nasceu, princesa Margaret tinha uma colocação privilegiada que se transformou com o passar do tempo. Entenda!
Penélope Coelho Publicado em 07/07/2021, às 11h02 - Atualizado em 21/04/2022, às 10h00
No ano de 1923, o segundo filho do rei George V, Albert Frederick Arthur George, posteriormente chamado de rei George VI, se casou com Lady Elizabeth Bowes-Lyon, a filha mais jovem de um nobre conde.
O casamento rendeu frutos, duas meninas: Elizabeth, nascida em 1926 e Margaret, que veio ao mundo em 1930.
Na época, com seu pai sendo o segundo da linha de sucessão ao trono britânico, a pequena princesa Margaret não esperava que teria tantas responsabilidades na monarquia.
Contudo, quando o irmão mais velho de George, rei Edward VIII, abdicou da Coroa em 1936, para poder se casar com a divorciada socialite norte-americana, Wallis Simpson, tudo mudou, já que seu pai se tornaria o monarca.
Consequentemente, as mudanças também atingiram as então princesas Elizabeth e Margaret, que nessa situação, se tornaram respectivamente a segunda e terceira pessoa na fila para assumir o trono.
Ao final da década de 1940, Lilibet percebeu que era hora de começar a se preparar para se tornar rainha, à medida que via a saúde do pai de deteriorar.
Em 6 de fevereiro de 1952, o rei não resistiu a uma trombose coronária e faleceu. Mais tarde naquele mesmo ano, sua filha mais velha assumiu o posto do pai.
De acordo com informações publicadas em uma reportagem da revista Elle, em novembro de 2020, quando sua irmã Elizabeth II se tornou rainha, Margaret, passou a ser a segunda na linha de sucessão, assumindo um posto privilegiado. Mas essa realidade foi alterada com o passar dos anos.
De acordo com as regras da monarquia, quem encabeça a lista é sempre o primeiro filho ou filha de um monarca e assim por diante.
No caso do rei ou rainha não ter filhos, a ordem segue para a chamada linha colateral mais próxima, na maioria das vezes um irmão ou irmã, como no caso de Margaret.
Contudo, quando a soberana se casou com o então tenente da marinha real britânica, Philip Mountbatten, em 20 de novembro de 1947, a situação mudou, já que não demorou muito para que o casal tivesse o primeiro filho, príncipe Charles, em 1948, o que deixou a irmã mais nova da rainha para trás na fila do trono.
Com o nascimento dos outros três filhos da monarca, Anne, Andrew e Edward, a possibilidade de um dia se tornar rainha ficou ainda mais distante para Margaret.
Quando o filho mais velho de Elizabeth II se casou com Diana Spencer, em 1981, era natural a espera por herdeiros.
Com a chegada de William e Harry, era praticamente impossível que a princesa um dia assumisse o trono. Nessa época, ela era a nona na linha de sucessão, já que Anne também teve dois filhos.
Mas nessa altura, essa já não era mais uma preocupação de Margaret, que na década de 1980 enfrentou diversos problemas de saúde.
Na ocasião, a nobre passou por cirurgias e precisou retirar um pedaço do pulmão, o órgão deteriorou principalmente em decorrência de seu vício em cigarro.
Contudo, na época, Margaret — que sempre foi uma figura polêmica envolvida em escândalos de traição — passou a ser vista com mais carinho pela imprensa e também pelos súditos.
Mesmo longe de assumir o trono, ao fim de sua vida, a princesa reafirmou sua responsabilidade na vida pública, desempenhando seu papel e demonstrando apoio à irmã.
A princesa faleceu aos 71 anos, em 9 de fevereiro de 2002, deixando dois filhos, sua irmã mais velha, sobrinhos e sua mãe, que faleceu um mês depois, aos 101 anos.
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