Sem filhos ou união civil declarada, o vocalista do Queen deixou valores específicos
Wallacy Ferrari Publicado em 08/02/2021, às 15h42
Durante uma vida de festas regadas a excentricidades e apresentações mirabolantes repletas de equipamentos modernos, Freddie Mercury marcou a história da música com gastos em sua vida pessoal e profissional. O fator pouco abordado publicamente pelo astro durante a vida, no entanto, foram seus ganhos.
De acordo com o jornal português Blitz, contando com os vocais do bigodudo, o Queen vendeu 300 milhões de discos, mas não há informações públicas se houve divisão igualitária aos membros e quanto corresponde esse valor.
No entanto, como artista solo, seus dois discos solo receberam, ainda com ele em vida, a certificação de discos de ouro e platina.
Em 24 de novembro de 1991, no entanto, sua morte em decorrência de uma broncopneumonia agravada pelos avanços da AIDS levou Freddie ao óbito com 45 anos de idade, iniciando uma grande questão sobre os bens deixados e, principalmente, quem seria os herdeiros.
Patrimônio
Uma relação de valores é estimada pelo portal CelebrityNetWorth, site conhecido por reunir cálculos aproximados de fortunas de pessoas públicas.
Na plataforma, os conhecidos pertences que o cantor teve em vida, propriedades e até mesmo uma atribuição de royalities sobre composições com a banda são usados para obter uma estimativa.
De acordo com o portal, “na época de sua morte, em 1991, Freddie possuía imóveis no valor equivalente a 40 milhões [de dólares], corrigidos pela inflação, e tinha 13 milhões em outros ativos líquidos. No total, seu patrimônio líquido era de aproximadamente US$ 50 a 60 milhões (cerca de 319 milhões de reais na atual cotação)”.
No entanto, sem filhos ou estado civil com união de corpos declarada, o destino desse patrimônio também passou a ser uma incógnita.
Prevendo o adoecimento, Mercury foi cuidadoso na preparação de um testamento e, por sua vez, decidiu separar a larga quantia para diversos afetos da vida.
Destino
Apesar de nunca ter sido publicada na íntegra, algumas informações sobre o testamento explicam onde foi parar tamanho patrimônio; pela lei inglesa, o testamento terá validade para os 50 anos seguintes à data do óbito, ou seja, vigorando até 24 de novembro de 2041. Os pais do cantor, Jer e Bomi, ainda eram vivos em 1991, e junto da irmã Kashmira, foram os únicos com vínculo biológico.
A pedido de Freddie, receberam 25% do patrimônio — contudo, a maior parte do dinheiro não foi para familiares.
Sem ter a porcentagem ou quantia revelada, Mary Austin, musa inspiradora de 'Love of My Life' e melhor amiga do cantor, foi a contemplada principal, além de ser responsável por realizar seus desejos após a morte.
Conforme repercutido pela Rolling Stone, mais quatro pessoas foram incluídas no tratado; o chef de cozinha Joe Fanelli, o namorado Jim Hutton e o assistente pessoal Peter Freestone, que nos últimos anos de vida também foram responsáveis pela saúde do cantor, receberam 650 mil dólares cada.
O motorista particular Terry Giddings recebeu um agrado generoso; 130 mil dólares, sendo o último contemplado.
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