Lula e Zelensky foram alguns dos nomes mais comentados no último final de semana
Redação Publicado em 22/05/2023, às 09h22
Durante a cúpula dos líderes do G7, ocorrida em Hiroshima, no Japão, o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se tornaram dois dos nomes mais comentados entre brasileiros através das redes sociais.
Isso porque foi confirmado que os líderes não teriam uma reunião bilateral, solicitada pelo presidente da Ucrânia na última sexta-feira, 19. Quando questionado, Zelensky disse que quem estaria decepcionado pelo fato do encontro entre a Ucrânia e o Brasil não ter ocorrido foi Lula. Foi suficiente para que o presidente brasileiro se tornasse alvo de críticas. Mas o que realmente aconteceu?
Após 14 anos, o Brasil marcou presença no episódio que agrupa as sete economias mais industrializadas, ou seja, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Na ocasião, Lula compareceu ao encontro como convidado.
Com isso, o presidente da Ucrânia aproveitou a ocasião para propor uma reunião bilateral com Lula durante a cúpula de líderes, como repercutido pelo G1. A informação fora dada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
O governo do Brasil disse que a reunião até mesmo foi negociada e uma sala para reunião montada para os dois líderes. Todavia, "por incompatibilidade de agendas", o encontro não aconteceu. Assim, o governo informou que Lula ofereceu mais de um horário para a equipe de Volodymyr, que não conseguiu abrir um horário em sua agenda.
"Tinha uma entrevista bilateral com a Ucrânia aqui nesse salão às 15h15 da tarde [na sexta-feira, horário do Japão]. Nós esperamos e ficamos recebendo a informação de que eles tinham atrasado. Enquanto isso atendi o presidente do Vietnã. E quando o presidente do Vietnã foi embora, o presidente da Ucrânia não apareceu. Certamente teve outros compromissos e não pôde vir aqui. Foi, infelizmente, isso que aconteceu", informou Lula durante entrevista aos jornalistas em Hiroshima.
O presidente da Ucrânia, durante o encontro, buscava o apoio de países como Indonésia, Índia, Brasil e Vietnã. Lula também aproveitou para dar sua visão a respeito da situação atual do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
"A proposta da Ucrânia, que vocês já devem ter lido, é, na verdade, uma proposta de rendição da Rússia. A Rússia não vai aceitar. A proposta da Rússia é a rendição da Ucrânia, que não vai aceitar. Então é preciso criar as condições. E só é possível, na minha opinião, quando parar o tiroteio. E os dois sentarem na mesa."
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