Programas fictícios famosos nos Estados Unidos teriam sido utilizados como inspiração para crime brutal ocorrido em 2018
Redação Publicado em 30/10/2024, às 16h32
Em um caso que chocou a cidade de Nova York, Cory Martin, de 36 anos, aguarda a condenação pelo assassinato de Brandy Odom, ocorrido em 2018, informa a ABC News. O crime fazia parte de um elaborado esquema para fraudar seguros de vida, revelando uma trama inspirada por programas televisivos de ficção.
No começo do ano um tribunal em Brooklyn declarou Martin culpado pelos crimes de homicídio, tentativa de fraude eletrônica e roubo de identidade. A acusação destacou que o objetivo principal do réu era obter ganhos financeiros ilegítimos por meio das apólices de seguro da vítima.
Sua sentença acabou remarcada para 6 de novembro, que possivelmente condenará o homem à prisão perpétua, informou a ABC News no último dia 24. O procurador Breon Peace comentou sobre a gravidade do crime anteriormente.
"É justo que Martin enfrente uma pena de prisão efetiva e perpétua por este crime hediondo e a sangue-frio, motivado pela ganância e executado após um planejamento".
De acordo com os detalhes apresentados pela acusação, Brandy Odom, uma jovem de 26 anos que se prostituia, seria explorada Cory Martin. Ele teria assumido o papel de cafetão e, em 2017, obteve fraudulentamente duas apólices de seguro em nome dela. Ambos residiam no bairro do Queens, onde dividiam a moradia com outra mulher envolvida na conspiração.
Durante as audiências, a cúmplice revelou que ela e Martin buscaram inspiração para o crime em séries televisivas como "Dexter" e "As Primeiras 48 Horas" visando encobrir os rastros do crime.
No início de abril de 2018, Martin foi responsável pelo estrangulamento de Odom em seu quarto. Após o crime, ele e uma cúmplice adquiriram materiais de limpeza e um aspirador com o intuito de limpar a cena do homicídio.
No dia 6 de abril daquele ano, Martin acessou o site da Home Depot em busca de uma serra equipada com um motor potente, adequado para aplicações intensas.
Segundo o depoimento da cúmplice, Martin utilizou uma serra elétrica para desmembrar o corpo da vítima na banheira, cobrindo todas as superfícies do banheiro com sacos de lixo pretos e resistentes para eliminar vestígios do crime.
Nas madrugadas dos dias 8 e 9 de abril de 2018, Martin descartou partes do corpo de Odom no Parque Canarsie, com a ajuda da outra criminosa. Já em 10 de abril daquele ano, realizou dezenas de buscas na internet por notícias relacionadas ao caso, incluindo a frase "Área de busca se expande após corpo desmembrado ser encontrado no Parque Canarsie, no Brooklyn", informou a Procuradoria Federal do Leste de Nova York em comunicado.
Ele também acessou uma postagem no Twitter intitulada "Pessoa caminhando com cachorro descobre restos mortais de mulher em parque do Brooklyn". No dia seguinte, 11 de abril de 2018, Martin pesquisou no YouTube utilizando o termo "entrevista exclusiva com mãe da garota encontrada no parque".
Após o assassinato de Odom, sob orientação do assassino, a segunda pessoa fez várias tentativas infrutíferas de reivindicar benefícios das apólices de seguro de vida da vítima.
Moído por artista? A estranha história do coração do rei Luís XIV
Casa dos irmãos Menendez vira pesadelo para vizinhos após série da Netflix
Irmãos Menendez: A outra série que retratou o polêmico caso de Lyle e Erik
Irmãos Menendez: Como foi encontrada a carta que pode tirar Lyle e Erik da prisão?
Sobrinho-bisneto de Bram Stoker celebra Drácula: 'Padrão ouro para vampiros'
Entenda a diferença entre 'Wicked' e 'O Mágico de Oz'