Levantadas há mais de um século, elas estão estrategicamente dispostas para respeitar dois importantes fatores da cidade
Wallacy Ferrari Publicado em 11/01/2023, às 17h14 - Atualizado às 17h15
O centro de Londres atrai milhares de turistas anualmente para conhecer as principais paisagens da famosa capital da Inglaterra, que sedia referências culturais propagadas por todo o mundo — desde estruturas ligadas a família real britânica até mesmo os populares ônibus e cabines telefônicas em vermelho.
Contudo, um guia turístico da cidade, identificado como Jack Chesher, chamou atenção em um de seus corriqueiros vídeos publicados em seu perfil no TikTok, onde revela pontos turísticos e segredos sobre o município.
O perfil @livinglondonhistory ('Vivendo a história de Londres', em tradução livre do inglês) passou por uma rua simples no lado oeste da capital, que pouco chama atenção por atrações ou algum tipo de lazer escondido.
O que o local esconde, na verdade, é uma estrutura ilusória; por lá, há propriedades puramente fictícias, sem ninguém morando, alugando ou vendendo os imóveis dos edifícios. Na fachada, há portas e janelas, mas nenhum método de entrada ou, sequer, caixa de correios.
O motivo é explicado pelo próprio guia: "A resposta está na parte de trás. Da parte de trás, você verá que [entre os números] 23-24 [da rua] Leinster Gardens são, na verdade, apenas fachadas sem quartos atrás”.
Mesmo que ilusórias, elas respeitam a arquitetura histórica da região, de forma a ocultar uma passagem metroviária, que fica atrás da edificação falsa: “Da frente, eles dão a impressão de um terraço ininterrupto, mas, na verdade, foram construídos para cobrirem a visão de um trecho da linha do metrô”.
A linha metropolitana foi construída aqui, com as casas, na década de 1860, quando os trens ainda funcionavam com motores a vapor. Por isso, precisavam de seções ao ar livre para liberar a condensação acumulada”, acrescenta Jack, enaltecendo a questão funcional.
Portanto, dentro delas sequer há estrutura para abrigos, também sendo estratégicas em períodos onde o Reino Unido esteve em guerra. Em foto traseira, inclusive, é possível ver que a parte de trás da fachada é apenas uma parede planificada, sem nada atrás além de buracos para a saída de ar dos túneis subterrâneos do metrô.
Além disso, como enalteceu o portal Newsweek, a saída de ar dentro da área fechada é ainda mais segura e confortável do que se estivessem entre vias públicas, como ocorre nos sistemas metroviários de Nova York, nos Estados Unidos, e em São Paulo, no Brasil. Dessa forma, evita também acidentes com pressão e, até mesmo, explosões de bueiros.
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