Substância foi apresentada como 'capaz' de fazer soldados adotarem um "comportamento homossexual" e os tornaria menos agressivos
Fabio Previdelli Publicado em 05/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h54
Durante a Segunda Guerra Mundial, conforme aponta matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História, o exército Aliado criou diversos planos bizarros na intenção de derrotar o líder nazista Adolf Hitler.
Uma das estratagemas mais bizarras que se tem notícia é de que os britânicos chegaram a buscar um meio de colocar estrogênio na comida do Führer. A intenção era de que uma mudança hormonal pudesse torná-lo menos agressivo.
A estratégia nunca foi levada adiante, mas é muito estranho pensar que isso chegou a ser cogitado algum dia. Mas se o caso já era insólito o bastante para a época, a situação se torna ainda mais surreal quando uma solução parecida foi estudada pelo Pentágono nos anos 1990.
A ideia para resolver os conflitos bélicos dos Estados Unidos na década de 1990 parecia simples: por que não jogar uma bomba gay em soldados para torná-los homossexuais e promover a política do faça amor e não faça guerra?
Por mais surreal que possa parecer, segundo relata matéria publicada pelo G1, foi no ano de 1994 que o laboratório Wright, do Exército do Ar em Dayton, Ohio, chegou a pedir 7,5 milhões de dólares para o Departamento de Defesa norte-americano para desenvolver tal bomba.
Ela seria constituída de um produto químico tido como afrodisíaco e que tinha um efeito poderoso. A substância seria capaz de fazer soldados adotarem um "comportamento homossexual". Além do mais, seu efeito minaria "o espírito e a disciplina das unidades inimigas".
O projeto foi descoberto quase uma década depois, em meados de dezembro de 2004, pelo grupo Sunshine Project — uma associação texana que luta contra armas biológicas. Posteriormente, o Pentágono confirmou a existência da proposta, mas afirmou que jamais chegou a levar o programa adiante.
O departamento de Defesa jamais incentivou tal conceito. E nenhum financiamento foi aprovado pelo Pentágono", segundo o então porta-voz militar, o tenente-coronel Brian Maka.
O oficial aponta que o projeto fazia parte de algumas outras propostas de armas não-letais que chegaram a ser estudadas pelo Governo da época. Além da 'bomba gay’, ainda existia uma substância que tornava os inimigos sensíveis às luzes solares e até mesmo a modificação genética em abelhas para torná-las super violentas.
Apesar do posicionamento oficial do Pentágono, Edward Hammond, um dos responsáveis pelo Sunshine Project, declarou que o órgão americano chegou a estudar a possibilidade da ‘bomba gay’. "A proposta não foi rejeitada de cara. Foi examinada mais tarde".
O projeto ainda teria feito parte de um CD-ROM promocional distribuído por um organismo do Pentágono em 2000. A ideia, de fato, só teria sido completamente rejeitada no ano seguinte, depois de um estudo realizado pela Academia Nacional de Ciências, aponta Hammond.
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