Na Palma da Mão: Filme da Netflix sobre 'serial killer dos celulares' é baseado em fatos?

Ao deixar o celular cair em um ônibus, uma jovem chamada Na-Mi, que documenta todos os seus passos, se torna alvo de um psicopata, que encontra o smartphone e vira sua vida do avesso. Essa é a sinopse de 'Na Palma da Mão', novo filme da Netflix que ocupa o segundo lugar do ranking de filmes mais vistos entre os brasileiros. 

A vida de uma mulher vira de cabeça para baixo quando um homem perigoso encontra um celular perdido e começa a seguir tudo o que ela faz", diz a sinopse da Netflix. 

Escrito e dirigido por Kim Tae-Joon, o filme de suspense sul-coreano conta uma narrativa intensa e a brilhante atuação dos atores Chun Woo-hee, Im Si-wan e Kim Hee-won. Ao descobrir que seu celular é alvo de um aplicativo espião, a personagem principal da trama se depara com um cenário ainda mais assustador: seu stalker é um assassino que entraria para as manchetes como 'serial killer dos celulares'. 

Baseado em fatos?

Com cenas chocantes e apresentando possíveis consequências de documentar toda a vida em um smartphone, muitos podem questionar se o filme é baseado eventos reais. Bom, 'Na Palma da Mão' não é inspirado em uma história real.

Apesar da recente onda de produções true crime baseadas em crimes reais famosos, o filme compreende uma adaptação do romance 'Sumaho O Otoshita Dake Na No Ni', escrito por Akira Shiga e que pode ser traduzido como 'Mesmo que eu tenha deixado cair meu smartphone'.

A obra foi baseada em uma experiência real do escritor, que deixou o telefone cair em duas ocasiões, enquanto se encontrava alcoolizado. No entanto, a perseguição e os crimes mostrados no filme não passam de ficção. 

Um fato curioso repercutido pelo The Cinemaholic, é que o texto já havia sido adaptado em um filme japonês com o mesmo título, e ficou conhecido como 'Identidade Roubada'. Neste caso, o filme teve direção e adaptação de Hideo Nakata e roteiro de Tetsuya Oishi. Fazendo sucesso, recebeu uma sequência chamada 'Stolen Identity 2', que fora lançada em 2020. Tamanho sucesso, o texto também recebeu uma adaptação para mangá.