Rei do Pop e Rei do Rock, ambos entraram para a História e venderam milhões, mas quem ganhou mais depois da partida? Confira
Wallacy Ferrari Publicado em 06/03/2021, às 08h00 - Atualizado em 16/07/2021, às 09h00
Conhecido como o Rei do Rock, Elvis Presley faleceu em 1977, vítima de uma parada cardíaca pelo uso excessivo de remédios controlados. O Rei do Pop, Michael Jackson, também teve o trágico destino dos problemas com medicamentos, falecendo em 2009. Durante a vida, no entanto, os astros se encontraram em apenas uma rara ocasião.
Elvis se apresentava no hotel Sahara, em Lake Tahoe, em 26 de maio de 1974. O concerto-jantar contava com diversas lendas da gravadora Motown nas mesas — incluindo os Jackson 5, que foram introduzidos por Presley e descritos como “fantásticos”. Naquela noite, Michael se encontraria com Lisa Marie, filha de Presley com quem se casaria mais tarde, pela primeira vez.
O ícones foram responsáveis pelo lançamento de 32 álbuns de estúdio, 8 álbuns ao vivo e 191 coletâneas, resultando em 224 certificações por discos de ouro, platina e diamante nas vendas, conforme dado da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA).
No entanto, qual deles foi o artista mais lucrativo após a morte?
Quando Michael faleceu, em junho de 2009, já tinha uma agenda de show com 50 concertos marcados e esgotados pela turnê de despedida "This Is It". Tal turnê era apontada como a salvação da fortuna do cantor, que ainda naquele ano, enfrentava problemas com hipotecas e outros fundos que davam prejuízo, como noticiou o G1.
A principal fonte de renda vem dos investimentos em vida de Michael na ATV Music, que detém os direitos autorais de importantes composições dos Beatles, e em suas próprias músicas. Em dado repercutido pela Rolling Stone, o ganho anual do artista em 2018, de acordo com a lista da Forbes, alcançou 400 milhões de dólares (cerca de R$ 2 bilhões). Mas os dados mais curiosos surgiram em 2020.
A diminuição do custo de vida da família e crescimento no interesse em suas obras resultaram em uma geração de renda de 2 bilhões de dólares aos seus herdeiros (cerca de R$ 11 bilhões da época), como revelou documentos divulgados pelo portal The Blast e noticiados pela revista Istoé, em novembro de 2020.
Se por um lado a morte de Jackson completou sua primeira década em 2019, o óbito de Elvis Presley já totalizava 40 anos dois anos antes, estendendo sua geração de renda por mais de quatro décadas desde os últimos dados sobre sua fortuna.
Quando faleceu, ainda tinha uma situação financeira agradável — inclusive residencialmente, mantendo a mansão Graceland. A mesma mansão se tornou uma grande fonte de renda para a família, sendo usada desde sua partida como ponto de visitação, custando 35 dólares no pacote mais barato.
O sucesso do museu não apenas rendeu o título de segundo lugar mais visitado dos Estados Unidos, como ganhou uma filial licenciada na Dinamarca e rendeu, apenas em 2019, 39 milhões de dólares (cerca de R$221 milhões) para seus familiares, como noticiou o Express.
Em comparação feita pelo jornal britânico, Elvis fechou em vida um contrato com a gravadora RCA por 5,4 milhões de dólares em 1973. Com correções da inflação, no entanto, esse valor seria equivalente a 31 milhões de dólares atualmente, apontando que sua memória não apenas conseguiu manter a fortuna durante décadas, como ainda aumentou sua lucratividade.
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