Crimes de Francisco de Assis Pereira serão retratos em novo filme do Prime Video. Mas como agia o Maníaco do Parque? O que aconteceu com ele? Saiba mais sobre os crimes
Fabio Previdelli Publicado em 04/08/2024, às 13h00
Nesta semana, o Prime Video divulgou um novo teaser e um pôster do filme 'O Maníaco do Parque'. A produção sobre o serial killer brasileiro estreia dia 18 de outubro na plataforma com o documentário 'O Maníaco do Parque: A História Não Contada'.
Francisco de Assis Pereira, nome real do assassino, será interpretado pelo ator Silvero Pereira, enquanto Giovanna Grigio dará vida à Elena, uma repórter novata que passa a investigar os crimes cometidos pelo Maníaco do Parque.
Enquanto o filme não estreia, a equipe do Aventuras separou 5 coisas que você precisa saber sobre os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque. Confira!
+ Maníaco do Parque: Ator conheceu o assassino que inspirou o filme?
Francisco de Assis Pereira nasceu em Guaraci, cidade paulista perto da fronteira com o estado de Minas Gerais, em 29 de novembro de 1967.
O Maníaco do Parque, como ficou conhecido, foi preso em 1998, após confessar as mortes de 11 mulheres, além de estuprar e tentar assassinar outras nove, segundo o g1.
Pelos crimes de estelionato, atentado ao pudor, estupro e homicídio, Francisco foi condenado a 260 anos de prisão. Seus ataques aconteciam na capital paulista, mais precisamente no Parque do Estado; motivo pelo qual ele recebeu a alcunha.
Conforme recorda matéria publicada pelo UOL, na época em que cometeu seus crimes, Francisco de Assis Pereira trabalhava como motoboy. No entanto, para suas vítimas, ele se apresentava como agente de modelos e caça-talentos.
Francisco oferecia às mulheres a oportunidade de fazer um ensaio fotográfico na região da mata. Porém, quando as levava para o local, ele cometia estupros e até mesmo assassinatos.
Todas as mulheres abordadas pelo Maníaco do Parque tinham um ponto em comum, a idade: 24 anos. Posteriormente, uma das sobreviventes, ainda segundo o UOL, relatou que o serial killer brasileiro era extrovertido e tinha um grande poder de convencimento — essencial para atrair suas vítimas.
Os crimes de Francisco de Assis Pereira ganharam repercussão em meados de julho de 1998. Naquele mês, a polícia de São Paulo havia encontrado os restos mortais de seis mulheres — todas no Parque do Estado.
Devido às condições dos assassinatos, logo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) passou a suspeitar que os crimes haviam sido cometidos pela mesma pessoas, afinal, todas as mulheres foram mortas no mesmo local e também apresentavam sinais de violência sexual, além de estarem sem roupas.
Francisco foi identificado após os relatos de uma sobrevivente, que deu informações o suficiente para que fosse feito um retrato falado do serial killer. A divulgação de sua imagem, aliás, foi de suma importância para sua prisão, 23 dias depois. Quando foi detido, o Maníaco do Parque estava no município gaúcho de Itaqui, a mais de 700 quilômetros da capital Porto Alegre.
Em 2001, o Maníaco do Parque foi entrevistado pela Folha de São Paulo. Em seus relatos, Francisco compartilhou o que sentia ao cometer os crimes. "Me aproximava das meninas como um leão se aproxima da presa. Eu era um canibal".
Jogava tudo o que eu podia para conquistá-la e levá-la para o parque, onde eu acabava matando e quase comendo a carne. Eu tinha uma necessidade louca de mulher, de comê-la, de fazê-la sentir dor. Eu pensava em mulher 24 horas por dia", completou.
Francisco segue encarcerado em um presídio no interior de São Paulo. Embora tenha sido condenado a mais de 260 anos de prisão, como a legislação brasileira impede que alguém fique preso por mais de 30 anos, Francisco deve ser solto em agosto de 2028, conforme repercutido pelo G1. Atualmente ele tem 56 anos.
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