Após inúmeras análises de DNA, a jovem a quem os restos mortais pertenciam finalmente foi descoberta
Ingredi Brunato, sob supervisão de Publicado em 24/07/2022, às 09h00
Na última quarta-feira, 20, um mistério norte-americano de mais de 40 anos finalmente foi solucionado, quando duas investigações diferentes, uma sobre a identidade da vítima de um serial killer, e outro a respeito de uma jovem desaparecida, foram conectados graças à elaboração de um perfil genético.
Theresa Caroline Fillingim, que era uma moradora do Condado de Hillsborough, no estado norte-americano da Flórida, tinha apenas 17 anos quando foi dada como desaparecida por sua família.
Seu destino permaneceu um enigma para aqueles próximos da moça até recentemente, quando foi confirmado que sua irmã, Margaret Johns, possuía um parentesco genético com restos mortais encontrados pela polícia do Condado de Hernando em 1981.
O cadáver de Theresa estava junto de outros quatro a serem descobertos na propriedade de Billy Mansfield, que acabou sendo acusado de assassinar cinco mulheres diferentes. Hoje, o serial killer, que cumpre uma sentença vitalícia, tem 66 anos.
Apesar do fim perturbador da jovem, sua irmã Margaret manifestou alívio por enfim ser capaz de saber o que aconteceu: "Isso me dá paz porque sei que não a perdi. Que ela foi levada", afirmou, segundo repercutido pela revista People.
Em 1981, quando oficiais recuperaram os quatro cadáveres enterrados no quintal de Billy Mansfield, eles puderam identificar imediatamente quem eram duas das vítimas. As outras duas, contudo, permaneceram anônimas.
A apuração da questão foi reaberta em 2020, quando as autoridades do Condado de Hernando enviaram uma amostra de DNA para uma universidade do Texas, onde pesquisadores foram capazes de sequenciar o código genético que pertencia à Theresa Fillingim.
O perfil de DNA obtido foi colocado em um banco de dados nacional, contudo, não houve correspondência.
A seguir, os investigadores tentaram outra abordagem, colaborando a Parabon Nano Labs, uma empresa de tecnologia que já auxiliou instituições policiais antes.
A partir do DNA da vítima, os profissionais do local puderam desenvolver uma estimativa a respeito de seus traços físicos, e foi a partir deste ponto que os oficiais conseguiram conectá-la com jovens semelhantes desaparecidas no mesmo período em que Mansfield estaria cometendo seus crimes.
Eventualmente, Margaret Johns foi contatada, e, após enviar amostras de seu próprio DNA para um exame laboratorial, foi confirmado que ela era a irmã da garota assassinada pelo serial killer.
Em entrevista à estação televisiva WFLA, a mulher estadunidense afirmou que iria mandar cremar o que havia sobrado dos restos mortais, e enviar uma parte para seu irmão.
A parte triste disso é que toda a minha família nunca soube o que aconteceu com ela. Meu pai morreu sem saber, minha mãe morreu sem saber... minha irmã morreu sem saber", refletiu ela.
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