Lyle e Erik Menendez - Getty Images
Irmãos Menendez

Irmãos Menendez: Veja o que aconteceu com a fortuna herdada por Lyle e Erik

Em "Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais", a plataforma de streaming Netflix relembra um dos casos mais chocantes dos EUA

Redação Publicado em 21/09/2024, às 19h00

A segunda temporada de "Monstro", da Netflix, foca em um dos crimes mais famosos dos Estados Unidos: o caso dos Irmãos Menendez. Em 1989, os irmãos Lyle e Erik chocaram o país ao assassinarem os próprios pais, José e Kitty Menendez. 

"Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais" revive não só a noite falta, mas também as investigações, prisões e condenações dos rapazes.

A série também se destaca ao mostrar os dois lados do crime: a acusação alegava ganância como motivação, enquanto a defesa afirmou que os irmãos sofreram abuso físico e emocional dos pais durante anos.

Logo nos primeiros episódios, a série surpreende ao mostrar que Lyle e Erik gastaram impressionantes 700 mil dólares após o crime. Eles gastaram o dinheiro com apartamentos, relógios de luxo, festas e carros. 

Eles, que acabaram condenados a prisão perpétua, voltaram a ter os nomes estampados na mídia. Assim, fica a dúvida: o que aconteceu com a fortuna de aproximadamente US$ 14,5 milhões da família Menendez?

A fortuna, que o pai dos irmãos acumulou como CEO da Live Entertainment, estava "praticamente esgotada" até abril de 1994, relatou o Los Angeles Times. 

Divídias

Nos seis meses seguintes ao assassinato, Lyle e Erik gastaram o dinheiro com festas, viagens e compras, explica a revista Town and Country. Lyle, por exemplo, gastou mais de US$ 15 mil em três relógios Rolex no dia anterior ao funeral dos pais e, além das perdas consideráveis em jogos de azar, Erik contratou um treinador de tênis por US$ 60 mil anuais na esperança de se tornar profissional.

Até 1994, antes da condenação, foram desembolsados quase US$ 10,8 milhões, metade do valor destinado aos advogados dos Menendez, incluindo Leslie Abramson, também retratada na série da Netflix.

"Quase US$ 10,8 milhões já foram gastos, revelam os registros, cerca de metade disso em impostos e honorários advocatícios para a defesa dos filhos Lyle e Erik Menendez, que admitem ter matado os pais Jose e Kitty Menendez", escreveu o LA Times em 1994. 

A casa dos Menendez foi vendida em 1991 por US$ 3,6 milhões, resultando em uma perda de quase US$ 1,2 milhão. Todo o valor, entretanto, foi usado para quitar a hipoteca, custos de fechamento e dívidas com a Receita Federal.

Além disso, uma propriedade em Calabasas, que José e Kitty estavam reformando, avaliada em 2,65 milhões, foi vendida em 1994 por menos que o esperado: US$ 1,94 milhão.

Essa propriedade tinha uma hipoteca de US$ 864 mil que necessitava ser quitada e, no ano da venda, ainda havia impostos estimados em US$ 600 mil além das taxas advocatícias e custos judiciais dos julgamentos.

Também vale lembrar que a lei determina que "quando alguém é assassinado criminosamente, o perpetrador não pode lucrar com o patrimônio da vítima, independentemente de haver ou não um relacionamento familiar". A situação só muda se for o caso de um crime cometido em legítima defesa.

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