Neste dia, em 2023, cinco pessoas que tentavam visitar os destroços do Titanic desapareceram em um submarino da OceanGate
Thiago Lincolins Publicado em 18/06/2024, às 10h30
Neste dia, em 2023, a trágica expedição do submersível Titan, da empresa OceanGate, tomava os noticiários.
Com cinco pessoas, o veículo subaquático se aventurou pela costa canadense de Newfoundland ao tentar visitar os destroços do RMS Titanic, o naufrágio mais famoso da História.
A companhia OceanGate, que organizava as expedições, cobrava US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,19 milhão) por pessoa. Assim, conseguiriam visualizar o que sobrou do Titanic
Naquele 18 de junho, o Titan iniciou a expedição, no entanto, perdeu comunicação pouco tempo após o começo da experiência.
Como consequência, uma força-tarefa foi mobilizada: a previsão para o fim de oxigênio preocupava as autoridades.
No dia 22, o mistério do submersível foi solucionado. A Guarda Costeira informou uma 'implosão catastrófica' do Titan. Como consequência, as cinco pessoas que estavam no submarino perderam as suas vidas. Foi informado que a tragédia ocorreu no próprio dia 18.
Os destroços do navio, que só podem ser localizados numa profundidade 3.800 metros no Oceano Atlântico, resultam num percurso que demora aproximadamente 2,5 horas.
O Titan era capaz de levar até cinco pessoas em seu interior, contando com o piloto. Mas quem eram as vítimas?
O nome mais comentado da tragédia é Stockton Rush, responsável por pilotar o Titan. Diretor-executivo também era o co-fundador da OceanGate, que faz expedições do tipo em destroços de naufrágios históricos.
Hamish Harding foi outra vítima da tragédia. Bilionário britânico, foi presidente da Action Aviation, uma empresa do ramo de aviões e também de serviços aeroespaciais. Aviador e paraquedista, Harding estudou ciências naturais e engenharia química na Universidade de Cambridge.
A expedição também contou com Shahzada Dawood. Paquistanês, foi vice-presidente da Engro Corporation, que atua no ramo de fertilizantes, fabricação de veículos e de tecnologia digital. Ele, que morava no Reino Unido, deixou uma mulher e uma filha. Quem o acompanhou na expedição é Suleman Dawood, filho.
Outro nome bastante comentado durante as buscas pelo Titan foi o de Paul-Henry Nargeolet, que atuou na Marinha da França como comandante. Em vida, foi um dos maiores especialistas sobre o Titanic.
Além de participar de documentários sobre o naufrágio, foi o diretor de pesquisa subaquática da empresa que tem direitos sobre os destroços da embarcação.
Até o fechamento da reportagem, as investigações sobre o que aconteceu naque dia não avançaram.
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