Vista com atenção aos olhos do mundo, a guerra russo-ucraniana é preocupante e motivo de alerta. No entanto, não é o único conflito grave que acontece no planeta
Diego Antonelli Publicado em 21/08/2022, às 09h00
O som das bombas, tiros e explosões silencia dia após dia o choro de dor e desespero de milhões de pessoas ao redor do mundo. Destruição, mortes, fome, sangue e fuga não são novidades, mas tornaram-se constantes também na história recente: o planeta enfrenta hoje, de acordo com a Organização das Nações Unidas, o maior número de conflitos desde o fim da Segunda Guerra, atingindo diretamente 25% dos habitantes do globo que vivem em áreas afetadas por guerras.
E mesmo assim, diante de uma parcela considerável de gente sem paz, o mundo se depara com ataques diários contra a lei internacional de direitos humanos e com a ampliação de arsenais nucleares. Segundo a ONU, só no ano passado, mais de 84 milhões de pessoas saíram de suas casas por causa das guerras e, neste ano, a entidade estima que 274 milhões de homens, mulheres e crianças precisarão de algum tipo de ajuda humanitária para sobreviver.
Embora o foco mundial de 2022 seja especialmente a guerra entre Rússia e Ucrânia, informações do Rastreador de Conflito Global, do Conselho de Relações Estrangeiras dos Estados Unidos (CFR) e do Projeto de Dados de Localização e Eventos de Conflitos Armados (ACLED, na sigla em inglês) apontam a ocorrência de cerca de 30 outros conflitos armados pelo mundo, oriundos de diversas naturezas, como questões políticas, religiosas, étnicas e territoriais. Muitas destas guerras, porém, estão longe dos holofotes diplomáticos, recebendo menos atenção e ajuda internacional. A maioria está localizada na Ásia ena África.
Para a professora de Relações Internacionais do Centro Universitário Sagrado Coração, Letícia Rizzotti, doutoranda e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp/PUC-SP) na Área de Concentração de Paz, Defesa e Segurança Internacional, esses conflitos tendem a trazer grandes consequências geopolíticas.
O ponto é a área estratégica em debate. Qual potência internacional está envolvida e o quanto ela tem interesse naquela região? Trata-se de um debate sobre o interesse de ‘quem e onde’ e é apartir daí que o processo de chamar atenção se inicia. A divulgação na imprensa internacional é necessariamente vinculada a esses grandes polos”, diz.
A polêmica da guerra na Ucrânia, segundo a especialista, também está relacionada a este fato. “Quando tratamos do Leste Europeu, um espaço situado nas franjas do centro do capitalismo, há a preocupação de um transbordamento dos conflitos que possa atingir o centro da Europa”.
Além disso, Letícia destaca que a maior parte da produção do conhecimento sobre guerras é feita nesses grandes centros. “A lente pela qual olhamos esses fenômenos vem da Europa e dos Estados Unidos. Isso faz com que os conflitos na periferia do capitalismo sejam vistos como de segunda ordem”, explica, sem deixar de reconhecer, no entanto, que na última década houve uma virada nesse sentido, considerando uma produção de registros mais intensa sobre cada conflito a partir de seu local de origem. Confira a história de guerras atuais a seguir.
A situação no Iêmen é considerada pela ONU o pior desastre humanitário na atualidade. A guerra, iniciada em 2014, já resultou em 233 mil mortes, sendo 131 mil provocadas por falta de comida, serviços de saúde e infraestrutura. Mais de 10 mil crianças morreram.
Todo esse horror começou após a Revolução Iemenita de 2011, que fez o ditador Ali Abdullah Saleh (no governo do país desde a sua unificação, em 1990) entregar o poder ao vice, Abdrabbuh Mansour Hadi, que passou a conviver com ataques de jihadistas, aumento de casos de corrupção e, consequentemente, com desemprego, falta de alimento e combustíveis.
A esperança de estabilidade política foiminando até que, em 2014, a guerra civil eclodiu. O movimento Houthi – que defende a minoria muçulmana xiita Zaidi – tomou o controle da região central do norte da província de Saada e começou a avançar para o sul. Em dez meses, os rebeldes tomaram a capital, Sanaa.
Comprometido a voltar ao poder, o ex-presidente autoritário Saleh aliou-se militarmente aos antigos inimigos: os houthis, que tomaram o palácio presidencial em janeiro de 2015, levando Hadi a renunciar e fugir para o exterior. No mês seguinte, porém, emitiu um comunicado rescindindo sua renúncia.
O conflito escalou drasticamente em março, quando a intervenção de uma aliança liderada pela Arábia Saudita, EUA e Emirados Árabes Unidos realizou uma série de ataques aéreos contra os houthis, na tentativa de restaurar o governo de Hadi e combater a presença de xiitas no país.
Em setembro, o ex-presidente voltou a Áden, segunda cidade mais importante do Iêmen, após seis meses de exílio na Arábia Saudita. O esforço da ONU para intermediar as negociações de paz entre os houthis e o governo iemenita (reconhecido internacionalmente pela figura do presidente Hadi) foi interrompido em 2016.
Assim, em dezembro de 2017, segundo consta em relatório do Rastreador Global de Conflitos, Hadi passou a se exilar mais uma vez na Arábia Saudita (no mesmo mês em que Saleh rompeu com os houthis e pediu que seus seguidores pegassem em armas contra eles).
Resultado: o tirano foi morto e suas forças derrotadas em dois dias. Em abril desse ano, Hadi renunciou ao cargo novamente em favor de um conselho formado por oito pessoas em meio a negociações de paz lideradas – outra vez – pela ONU. Até o momento, 4 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir do país e mais de 20,7 milhões (71% da população) precisam de assistência humanitária. Segundo a ONU, 5 milhões vivem sem comida.
Com início em novembro de 2020, a guerra que acontece no segundo país mais populoso da África já enrijeceu a fome de mais de 9 milhões de etíopes que precisam de ajuda para conseguir comida, segundo a ONU – algo que acontecia até o início desse ano, quando as operações do Programa Mundial de Alimentos na região foram interrompidas por causa dos conflitos.
Tudo começou quando o primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed – que, aliás, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2019 – ordenou uma ofensiva militar na região norte de Tigré, prometendo que a guerra civil seria resolvida rapidamente. Mais de um ano e meio se passou e parece, no entanto, que está longe de acabar.
Segundo a Anistia Internacional, o conflito é marcado por extrema violência: estupros em massa contra mulheres e meninas e o assassinato de diversos civis. A região é ocupada pela etnia tigré, responsável pela criação da Frente de Libertação do Povo Tigré (FLPT), partido político que assumiu o poder em 1991 e foi sucedido por Abiy em 2018.
No governo, o FLPT liderou uma coalizão de quatro partidos e implementou uma série de reformas políticas que marginalizaram outros grupos étnicos. Assim, ao mesmo tempo em que dados sinalizavam uma Etiópia mais próspera em termos econômicos, avia uma crescente preocupaçãocom os direitos humanos e com a democracia no país.
Foi neste contexto político que Abiy assumiu o poder. Todavia, ospolíticos de Tigré viam as reformas de Abiy como uma tentativa de centralizaro poder e destruir o sistema federativo da Etiópia. As reformas liberais internacionalmente elogiadas promulgadas pelo governo de Abiy marginalizaram o FLPT, colocado no ostracismo. Em 2020, o país chegou a realizar eleições locais, consideradas ilegais pelo governo. Era o gatilho que faltava para o estopim do conflito.
Abiy condenou as eleições regionais de Tigré, acusou o FLPT de atacar um acampamento militar e saquear bens militares federais e, em seguida, declarou um estado de emergência de seis meses, enviando tropas para Mekelle, capital de Tigré, em uma ofensiva direcionada aos líderes rebeldes. Desde então, as atrocidades não cessam e não há qualquer negociação para pacificar asituação. O conflito também desencadeou uma crise contínua de refugiados e deslocamentos. Mais de 61 mil pessoas fugiram para o Sudão e mais de 1 milhão se mudaram para outras partes do país.
Desde 2021, a população do Haiti convive com uma onda de violência que parece não ter fim. A situação culminou com o assassinato do presidente Jovenel Moïse, baleado 12 vezes em julho daquele ano, com tiros que atingiram sua cabeça e peito.
A polícia haitiana acredita queum grupo de mercenários, principalmente estrangeiros, foi responsável pela barbárie. O reflexo disso foi uma nova espiral de violência, que afeta também a distribuição de alimentos para 45% da população ou 4,5 milhões de pessoas.
Segundo o ACLED, a situação do país está entre os dez conflitos mais preocupantes do mundo atualmente. Ariel Henry, o então primeiro-ministro, assumiu o comando do Haiti de forma interina. Contudo, diversos grupos e facções contestam seu mandato, exigindo que Henry renuncie. O premiê chegou a escapar de um atentado contra sua vida em janeiro, somando à violência que percorre pelo país: no ano passado, mais de 800 pessoas foram sequestradas no Haiti.
Gangues armadas que atuam em Porto Príncipe, a capital haitiana, não são novidade, mas, nos últimos anos, o domínio por elas sobre a cidade aumentou e o país, em geral, sofre com falta de segurança, assassinatos e sequestros, além do agravamento da crise política.
As operações de gangues estão frequentemente ligadas a movimentos políticos e, às vezes, são supostamente conduzidas em conluio com a elite dominante”, descreve relatório do ACLED.
Porém, antes mesmo do assassinato do presidente, havia uma forte mobilização antigovernamental, motivada por divergências sobre o fim do mandato de Moïse. Membros da oposição alegaram que ele terminaria em fevereiro de 2021, cinco anos depois de o ex-presidente Michel Martelly deixar o cargo, no entanto, Moïse permaneceu no poder afirmando que ficaria até fevereiro de 2022 – cinco anos após sua posse.
Grande parte das manifestações no primeiro semestre do ano passado foi realizada contra o governo e suas reformas, no mesmo período em que houve aumento de registros sobre casos conflitantes entre gangues e de ataques a civis. Para piorar a situação, o Haiti sofreu um terremoto em agosto de 2021 que matou mais de 2 mil pessoas.
Era março de 2011, época da chamada Primavera Árabe, quando estudantes picharam nos muros de um colégio “queremos a queda do regime”. A resposta do ditador sírio Bashar Al-Assad foi prender e torturar cerca de 15 jovens, dando início a uma guerra civil que já vitimou mais de 380 mil sírios, destruiu cidades e causou o desaparecimento de mais de 200 mil pessoas.
A prisão dos estudantes gerou uma onda de protestos da população que, à medida que crescia, a repressão tornava-se ainda mais violenta. Cidades chegaram a ser sitiadas. Como resposta, alguns militares abandonaram o Exército e formaram milícias para combater o governo, o chamado “Exército de Libertação Síria”.
A violência era tanta, que centenas de grupos rebeldes surgiram no território sírio rapidamente. Potências estrangeiras como Estados Unidos, França e Reino Unido passaram a apoiar a oposição, enviando dinheiro, armas e combatentes. Já o governo russo, por exemplo, apoiou Assad. O caos só aumentava.
Para agravar o cenário, em março de2013, o Estado Islâmico conquistou uma grande faixa do território sírio e chegou a declarar a criação de um califado em junho de 2014. Uma coalização comandada pelos Estados Unidos apoiou os rebeldes e derrotou a facção no país – que abandonou o seu último reduto, Baguz, em 2019.
Hoje, o Estado Islâmico não controla áreas povoadas, mas seus militantes seguem sendo uma constante ameaça – assim como a Al-Qaeda. A ONU calcula que há 6,6 milhões de refugiados sírios espalhados em 130 países, a maioria em nações vizinhas.
Além disso, há mais 6,7 milhões de pessoas deslocadas dentro do próprio país. De acordo com o ACNUR, órgão da ONU em prol de refugiados, cerca de 70% dos que deixaram a Síria vivem na pobreza e mais de 2 milhões sofreram algum tipo de ferimento físico ao longo desses anos.
Em 2022, o ditador Assad controla cerca de 60% do território, mas ainda há resistência em diversas partes da Síria, sinalizando que o conflito segue sem a perspectiva de um desfecho.
Após os atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA, tropas americanas invadiram o país asiático e destituíram o Talibã do poder, alegando que o grupo fundamentalista islâmico abrigou e protegeu a rede terrorista Al-Qaeda, autora dos atentados.
Duas décadas depois, com a saída da ocupação militar dos EUA no país, o Talibã retornou ao poder. Grupos minoritários étnicos e religiosos, além de mulheres e membros do antigo governo são alvos constantes da perseguição do “novo e velho” regime. Em paralelo, os confrontos armados também não dão trégua.
Diante desta realidade, a ACNUR aponta que metade dos cerca de 40 milhões de afegãos precisa de ajuda para necessidades básicas como moradia e comida. Estima-se em 2,6 milhões o número de refugiados do país. Especialistas ainda temem que o Afeganistão passe por uma das mais graves crises humanitárias devido às sanções e ao isolamento impostos por grande parte do mundo.
A volta do Talibã ao poder começou a se desenhar no início de 2021, em meio a negociações de paz que estavam em andamento – enfrentando, porém, ataques regulares do Talibã contra as forças do então Estado afegão. Neste período, a ACLED registrou aumento nos confrontos armados.
Poucos meses depois, os EUA anunciaram que retirariam as tropas do Afeganistão, aumentando de forma significativa as ofensivas terrestres por parte dos talibãs – avanços que foram ganhando fôlego até tomarem capitais provinciais estratégicas do país.
Em 15 de agosto, após uma vertiginosa campanha militar de duas semanas, as forças do Talibã entraram em Cabul e derrubaram o governo afegão. Em seguida, o que se viu foi um êxodo em massa de afegãos e estrangeiros, deixando caótica a situação do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, na capital.
A resistência armada dos civis contra o Talibã continuou até o final do ano, quando dois principais grupos armados, a Frente de Resistência Nacional e o Estado Islâmico, entraram em confronto com as forças do movimento fundamentalista. Ao mesmo tempo, civis têm sido alvos também de grupos armados entre agosto e o final de 2021: registros da ACLED apontam mais de 420 mortes e 290 ataques contra afegãos.
O estopim para o início de uma guerra civil que já matou mais de 12 mil pessoas em Mianmar (antiga Birmânia, localizada no Sudeste Asiático) foi um golpe de Estado. Enquanto a Liga Nacional para a Democracia (NLD) se preparava para iniciar um segundo mandato em 1º de fevereiro de 2021, os militarest omaram o poder no país, declarando estado de emergência.
Após a eclosão de manifestações em oposição ao golpe, os militares responderam assassinando centenas de manifestantes nos primeiros dias de conflito.
À medida que a repressão se intensificava, muitas comunidades começaram a pegarem armas para se defender, levando à formação de forças de defesa locais”, aponta relatório da Fundação ACLED.
Com o tempo, milícias locais que passaram a se autodenominar Forças de Defesa do Povo atacaram comboios militares como resposta à repressão do regime. De acordo com dados da instituição, Mianmar foi o país mais mortal do mundo para manifestantes no ano passado.
O grau de violência contra civis pelas forças estatais desde o golpe tem sido extremamente grave, com um aumento de 620% em 2021quando comparado com 2020.
Vários casos de civis queimados até a morte foram relatados pela imprensa local – em 24 de dezembro, por exemplo, mais de 30 pessoas foram incineradas pelos militares no município de Hpruso, no estado de Kayah. Além disso, quem se manifesta contra o golpe é preso arbitrariamente. Os militares ainda são acusados de torturarem detidos e cometerem atos de violência sexual contra mulheres.
O Exército de Mianmar ocupou o poder de 1962 a 2011. Após quase meio século de ditadura, o país vivia uma fase democrática. Segundo a ONG International Rescue Committee, mais de 14 milhões de pessoas (mais de um quarto da população local) precisam de algum tipo de ajuda humanitária no país.
A guerra entre Israel e Palestina, que teve início em 1948 quando foi declarada a criação do Estado de Israel, envolve a disputa sobre a posse do território palestino e mistura, ainda, elementos políticos e religiosos. Desde então, muitas pessoas perderam a vida em diversos e graves conflitos.
Em novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU reconheceu a Palestina como um Estado observador, fato que não pacificou a disputa pela região e nem diminuiu a luta palestina para ser reconhecida como um Estado independente. Isso passa pelo debate em torno da cidade de Jerusalém, que os palestinos – cuja região, composta formalmente pela Faixa de Gaza e a Cisjordânia, é reconhecida por 138 dos 193 membros da ONU – defendem ser sua capital.
Hoje, porém, Jerusalém é capital de Israel. Diante disso, historicamente, são vários os períodos em que se registra o aumento da tensão e a escalada da violência. Mais recentemente, em maio de 2021, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e Israel entraram em conflito por 11 dias, matando cerca de 250 pessoas – até acertarem um cessar-fogo.
Depois de o Estado Islâmico sofrer várias derrotas em 2017 no Oriente Médio (chegando a perder seu último reduto na Síria em 2019, por exemplo), militantes jihadistas passaram a atuar na África, em especial na região de Sahel, atacando nações como Mali, Niger e Burkina Faso. Cada um desses países experimentou uma instabilidade de violência significativa em 2021.
Somália, Congo e Moçambique são outras regiões ricas em recursos naturais, como minérios e petróleo, que vivem o mesmo drama. Em Moçambique, acredita-se que a milícia tenha ligações com o próprio Estado Islâmico. Grupos de direitos humanos dizem que houve extensa destruição em todo o norte pelos militantes, com relatos de assassinatos e sequestros.
Há registros de que 50 pessoas tenham sido decapitadas em um campo de futebol apenas em um fim de semana. Em 2021, o número de documentos decorrentes dessa violência em Burkina Faso, por exemplo, dobrou em comparação com 2020. Conforme afirma a agência da ONU para refugiados, uma onda com mais de 800 ataques mortais em todo o país deslocou quase 500 mil pessoas.
Para se ter um aideia, a facção do Grande Saara da Província da África Ocidental do Estado Islâmico foi responsável por 560 mortes de civis relatadas no Níger, o que representa quase 80% das mortes no país naquele ano. A situação afeta mulheres e crianças de forma particular pela ameaça da violência de gênero. Nas estradas, episódios de emboscadas e roubos de carros aumentam os desafios das entidades que procuram levar ajuda humanitária. Algo frequente em regiões que sofrem com as tragédias, injustiças e complexidades das guerras.
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