Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia, é alvo político russo, além de seu marido, e de críticas por ensaio fotográfico
Redação Publicado em 24/08/2022, às 19h00 - Atualizado em 06/09/2022, às 12h17
Com a invasão russa ao território ucraniano, iniciada no dia 24 de fevereiro deste ano, os nomes dos presidentes das duas nações, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, se tornaram muito recorrentes em jornais, especialmente em questões sobre política global e atualizações em torno do conflito no norte europeu.
No entanto, não somente os dois presidentes ficaram em evidência nas grandes mídias globais. Outra pessoa que ganhou muito espaço foi Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia, especialmente após polêmicas envolvendo um ensaio fotográfico que ela e seu marido fizeram à Vogue em meio a locais destruídos pelo conflito, de forma que foram acusados até mesmo de espetacularizarem a guerra.
O próprio presidente ucraniano intitulou sua esposa, Olena, como o "alvo número 2" do governo russo, no atual momento conflituoso entre as nações da Ucrânia e da Rússia. Isso porque ela costuma sempre se manifestar publicamente sobre o problema da guerra, além de sempre falar sobre direitos das mulheres e dar dicas em um canal no Telegram sobre "como viver e agir em tempos de guerra".
Olena Zelenska também é formada em arquitetura, e já trabalhou anteriormente como roteirista, tendo dedicado boa parte de seu tempo à comédia — assim como o atual presidente ucraniano —, até se tornar primeira-dama da Ucrânia, com a eleição de Zelensky. Inclusive, inicialmente foi contrária à candidatura de seu marido à presidência, e soube do ocorrido pelas redes sociais, como informado pela UOL.
No entanto, ainda assim ela sempre apoiou o marido e cumpre com responsabilidade seu papel como primeira-dama da Ucrânia, fazendo uso de sua influência para defender também causas como nutrição infantil e igualdade de gênero. Durante a invasão russa, permaneceu no país com os filhos e ajudando o marido e, por seus discursos contrários à guerra, conquistou também apoio do Papa Francisco.
No Dia Internacional das Mulheres, em março deste ano, Olena Zelenska também fez sua homenagem, não só às mulheres que lutam diretamente na guerra, mas também a todas que "curam, salvam, alimentam e continuam a fazer o seu trabalho habitual — nas farmácias, nas lojas, nos transportes, nas utilidades, para que a vida dure e vença".
Em sequência, ainda fez o apelo de que toda a população denunciasse e divulgasse a "terrível verdade" sobre os métodos das forças armadas russas no território ucraniano, se referindo à brutalidade das tropas e assassinato de civis, incluindo muitas crianças. Segundo ela, na época, "esta guerra está sendo travada contra a população civil e não apenas por bombardeios".
Continuem mostrando o que está acontecendo aqui e mostrando a verdade. Na guerra de informação, travada pela Federação Russa, todas as evidências são cruciais", acrescentou em seu pedido a primeira-dama da Ucrânia.
Ainda, na recente entrevista de Olena Zelenska à Vogue, ela disse que o conflito se trata de uma "guerra de extermínio" contra os ucranianos. Além disso, ainda acrescenta que tenta não pensar que ela e sua família são alvos da Rússia, pois caso o fizesse, "ficaria paranoica".
Nas primeiras semanas após o início da guerra ficamos chocados. Depois de Bucha entendemos que era uma guerra destinada a exterminar a todos nós. Uma guerra de extermínio".
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