O local pouco conhecido fica sobre a famosa estrutura às margens do Ipiranga e pode ser visitado!
Wallacy Ferrari Publicado em 05/02/2022, às 11h00
Um dos cartões postais da cidade de São Paulo é marcado por seu tamanho em uma impressionante escultura que retrata um dos momentos mais importantes do Brasil: Dom Pedro I empunhando sua espada ao alto nas margens do rio Ipiranga durante a luta pela independência do país se transforma em um marco no parque onde hoje se localiza o bairro do Ipiranga.
O monumento que homenageia o marcante episódio da primeira metade do século 19 também abriga uma curiosa cripta com restos mortais de membros da Família Imperial Brasileira.
Sabendo disso, o Aventuras na História separou alguns fatos pouco conhecidos sobre a Cripta Imperial, com base no portal de museus, da Prefeitura de São Paulo.
Confira 5 curiosidades sobre a cripta imperial.
Antes de receber sua cripta, o Monumento à Independência fora criado em 1922 como parte das comemorações dos 100 anos da emancipação política brasileira. A escultura foi escolhida cinco anos antes, quando o Governo do Estado promoveu um concurso de maquetes, onde o italiano Ettore Ximenes foi vencedor.
Apenas em 1953 que a Cripta Imperial começou a ser construída, sendo a primeira intervenção interna no monumento. Inicialmente referida como capela, o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH/SMC) decidiu depositar os restos mortais de figuras representadas pelo episódio no importante local.
No ano seguinte da decisão de construir a Cripta, os despojos da Imperatriz Leopoldina já seriam depositados por lá. 18 anos depois, seu companheiro em vida, o imperador Dom Pedro I, também teve seus despojos levados ao local para acompanhá-la. Por fim, em 1984, chegaram os últimos restos mortais, sendo eles de Dona Amélia, a segunda esposa.
O espaço, apesar de pequeno, construído para abrigar os túmulos dentro do monumento para não intervir na estrutura externa, esbanja beleza em seus detalhes, contando com os brasões imperiais.
Suas paredes são revestidas em uma pedra plana da cor marrom com detalhes cintilantes, além de contar com iluminação nos pontos de identificação dos restos mortais. Sobre o túmulo de Dom Pedro I, em específico, ainda há uma 'coroa' disposta sobre uma almofada, enaltecendo sua figura.
No ano de 2000, o espaço foi adaptado através de uma manutenção do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), que hoje possibilita a visitação pública desta estrutura interna, mas em períodos esporádicos, como em épocas de exposições ou em datas comemorativas. Atualmente, ela está temporariamente fechada.
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