A atriz e cantora fez parte da Era de Ouro de Hollywood — mas passou por angustiantes dias finais em completo isolamento
Nicoli Raveli Publicado em 31/12/2020, às 11h00
Com cabelos loiros um sorriso meigo e traços finos no rosto, Doris Day se tornou uma das figuras mais talentosas da chamada 'Era de Ouro' de Hollywood durante as décadas de 1950 e 1960. Com isso, protagonizou 39 filmes entre 1948 e 1968.
Sua carreira começou, de fato, como cantora em 1939, mas ela só conseguiu o devido destaque com suas performances nos filmes 'Pillow Talk', de 1959 e 'That Touch of Mink', 1962. No entanto, o que seus fãs e a atriz não esperariam é que ela seria manipulada pelas pessoas que a cercavam.
Mike DeVita era um dos milhares de fãs da artista. Eles trocaram mais de 500 cartas, onde detalhavam situações íntimas de suas vidas. De acordo com o próprio seguidor, Doris era muito confiante, mas foi manipulada a vida toda, geralmente por seus maridos.
Além disso, o homem também afirmou que a mulher ficou abalada quando descobriu, aos 10 anos de idade, que seu pai havia traído sua mãe. “Ela estava procurando o pai que nunca teve com seus maridos”, acrescentou.
De acordo com o All That Interesting, Day também teria sido espancada por seu primeiro marido, o então líder da banda Al Jordan. O casamento teve seu fim, mas causou um profundo desgosto na famosa.
O segundo relacionamento veio para tranquilizar sua vida, mas também chegou ao fim. Foi quando a atriz se relacionou com o produtor Marty Melcher, e não duraria muito: ele a atraiu ao desperdiçar mais de 20 milhões de dólares sem seu consentimento. Na época, Doris, que estava deixando aos poucos o cinema, foi obrigada a participar de um filme para não se endividar.
Em 1976, a estrela casou-se mais uma vez, agora com d’Barry Comden. A separação aconteceu em 1981, quando ele admitiu para o público que tinha ciúmes da relação da mulher com seus cachorros. Desde 2014, a atriz se dedicou exclusivamente a Doris Day Pet Foundation após a morte de seu único filho, Terry Melcher, que lutou contra um melanoma.
Um ex-funcionário do The Post afirmou que Doris, devido os episódios complexos que havia passado, deixou a carreira para trás e ficou a maior parte dos últimos dez anos em seu quarto ou na cozinha, e mal usou o resto da casa. “Ela só queria falar sobre seus cães ou ouvir sobre o correio de fãs que ela tinha”.
Sua morte ocorreu em 13 de maio de 2019 e despertou diversos relatos sobre os familiares e amigos que a maltrataram. Ryan Melcher, seu único neto, alegou que foi proibido de visitar a avó em nos últimos meses de vida, norma imposta pelo agente da artista.
Em seus últimos anos, a atriz tinha sete amigas íntimas. Elas compareceram ao seu funeral, mas DeVita insiste que seus fãs e seus cachorros se tornaram a família que ela nunca teve.
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