Nem sempre os torcedores concordam com decisões da diretoria e com o comportamento de atletas, o que acaba nos proporcionado momentos inusitados. Relembre!
Fabio Previdelli Publicado em 22/05/2021, às 05h00 - Atualizado em 11/03/2022, às 09h00
O futebol é uma das maiores paixões do brasileiro, não tem comparação. O time pode até estar em má fase, mas os torcedores mais fanáticos sempre estarão lá torcendo, ficando bravos, incentivando e vibrando, enfim, é um amor que extrapola todos os limites.
Muito por conta dessa passionalidade, algumas vezes, eles acabam fazendo o impensável para tirar o time de tal situação ou até mesmo criticar jogadores e diretores que não cumpram com suas funções da maneira que era esperada.
Assim, centros de treinamentos e portas de estádio acabam virando palco de protestos. Embora alguns sejam violentos e não combinem nada com a história do esporte, outros chamam a atenção por sua originalidade e pitada de bom humor. Relembre 5 deles!
Nos últimos anos, o Palmeiras passou por uma grande reestruturação em seu núcleo de futebol, passando a investir mais na parte estrutural do clube e na contração de grandes jogadores do futebol brasileiro.
Não à toa conquistou muitos títulos nesse período. Mas 2019 foi uma exceção, com o time ficando sem levantar nenhum troféu e jogando um futebol abaixo do esperado pelos torcedores.
Culpando os dirigentes por terem a maior parcela de culpa nessa equação, os torcedores palestrinos decidiram protestar contra o presidente Maurício Galiotte e o ex-diretor de futebol Alexandre Mattos, cujo qual chamaram de “bananões”, como explica matéria do Globo Esporte. Assim surgiram usando a inusitada fantasia do seriado sucesso dos anos 1990.
Em 2019, o Cruzeiro viveu o pior ano de sua história. Com problemas administrativo e a pouca vontade de alguns jogadores, o Cabuloso acabou sendo rebaixado para a segunda divisão do campeonato brasileiro daquele ano.
Antes disso, porém, a torcida fez uma série de protestos contra o elenco. Num deles, como relembra o GE, eles pediram pela saída de atletas e diretores, oferecendo um “prêmio” caso eles deixassem o clube.
“Thiago Neves, Edilson, Egídio, Robinho, Henrique, Pedro Rocha, Ariel Cabral e Jadson some (sic) do Cruzeiro junto com essa diretoria que está levando o time do Cruzeiro para as páginas policias. Prêmio para vocês: 11 garrafas de cachaça que está (sic) aqui”, dizia uma das faixas.
Entre as torcidas brasileiras, a corintiana é uma das mais apaixonadas e também uma das mais criativas. Por conta do mau desempenho do clube no Campeonato Brasileiro de 2016, alguns adeptos decidiram ‘homenagear’ o vice-presidente André Luiz Oliveira.
Segundo explicou o Lance!, os torcedores acusavam Oliveira de usar o clube para se autopromover. Entre fogos de artifício, chuva de papel picado e gritos de protesto, o que mais chamou a atenção foi uma faixa que comparava a diretoria com o ator canadense Jim Carrey, famoso por suas atuações em filmes de comédia. “É uma diretoria de palhaços, tem até o Máskara”, disse um torcedor explicando o significado da escrita.
Entre 2008 e 2009 o lateral-direito Eduardo Ratinho defendeu as cores do Fluminense, porém, ele nunca foi muito bem visto pelos torcedores. Como relata o NetFlu, site especializado em notícias do tricolor, uma de suas piores atuações foi quando acabou expulso logo quando entrou no segundo tempo de Fluminense x Santos, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2009.
Na ocasião, o time das laranjeiras foi goleado por 4x1. Aquela foi a última partida de Ratinho pelo clube. “Eu tinha acabado de entrar, foi uma jogada no meio de campo. Não fui desleal, até ajudei ele a levantar. O Vuaden [juíz da partida] nem pensou duas vezes. Expulsou direto, eu ainda estava no chão. Aí a torcida começou, né? ‘Astronauta, astronauta’”, relembra o lateral ao NetFlu.
A fala fazia alusão a uma faixa que os torcedores haviam levado para um treinamento do Flu. Nela estava escrito: “Se o Ratinho é jogador, eu sou astronauta”.
Em 2003, como recorda matéria da ESPN, o Flamengo fazia um Campeonato Brasileiro desastroso, em virtude disso, o técnico Oswaldo de Oliveira acabou demitido em outubro daquele ano. Quem seria seu substituto?
Dias depois, a diretoria rubro-negra convocou uma coletiva para anunciar Waldemar Lemos de Oliveira como comandante da equipe. Porém, a escolha não agradou muito, já que Waldemar tinha treinado apenas clubes menores no Rio, além do time B do Fluminense. Ele também era auxiliar e irmão de Oswaldo.
"O novo técnico do Flamengo é o senhor Waldemar", informou a diretoria, que imediatamente ouviu diversos xingamentos de seus torcedores. "Waldemar é o c..., p...! Vai tomar no c...! Waldemar é a p... que o pariu!". Apesar da revolta, a cena se tornou uma das mais emblemáticas do futebol.
++Saiba mais sobre a história do futebol por meio de grandes obras disponíveis na Amazon:
A História Do Futebol Para Quem Tem Pressa, de Márcio Trevisan (2019) - https://amzn.to/2VVinZR
Futebol ao sol e à sombra, de Eduardo Galeano (2015) - https://amzn.to/2S4T86m
Quando é dia de futebol, de Carlos Drummond de Andrade (2014) - https://amzn.to/3bBOxjD
Futebol à Esquerda, de Quique Peinado (2017) - https://amzn.to/3559ml2
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W
Dom Antônio de Orleans e Bragança recebia a "taxa do príncipe"?
Banco Central sob Ataque: Veja a história real por trás da série da Netflix
Outer Banks: Série de sucesso da Netflix é baseada em história real?
O Rei Leão: Existe plágio por trás da animação de sucesso?
Ainda Estou Aqui: O que aconteceu com Eunice Paiva?
Ainda Estou Aqui: 5 coisas para saber antes de assistir ao filme