Conheça as controvérsias sobre o 35° presidente dos Estados Unidos que eram mantidas em segredo durante sua vida pública
Ingredi Brunato Publicado em 19/11/2020, às 20h01
John Fitzgerald Kennedy é considerado até hoje um dos mais populares presidentes da História dos Estados Unidos. Ele foi uma figura muito popular durante sua vida pública - o que também ocorreu em parte pela sua boa relação com a mídia, que fazia com que a maioria dos aspectos controversos de sua vida pessoal não vazassem ao público.
Além do governo bem avaliado, ele ainda ganhou uma medalha durante sua passagem na Marinha, e um Pulitzer por um livro biográfico, um conjunto de conquistas que nem todos conseguem ostentar.
Claro que após essa vida aparentemente impecável - exceto pelo rumor de um envolvimento com Marilyn Monroe - o assassinato de Keneddy deixou uma marca profunda na nação norte-americana.
Na matéria, todavia, iremos abordar 5 polêmicas sobre a vida do 35° presidente dos EUA - a maioria delas, apenas reveladas muito depois de sua morte.
1. Desejo sexual excessivo
De acordo com o jornalista investigativo Seymour Hersh no livro “O Lado Negro de Camelot”, Kennedy seria viciado em sexo, chegando a dizer que caso não fizesse todo dia, tinha dor de cabeça.
Para suprir essa necessidade, o presidente traía a esposa constantemente, tendo uma enorme variedade de amantes. Não se limitando a prostitutas, ele teria se envolvido com secretárias pessoais, atrizes, uma ex-chefe de máfia e uma espiã soviética.
Para tanto, Seymour afirma que contaria ainda com a ajuda do Serviço Secreto, que era cúmplice desses encontros extraconjugais, ajudando a trazer e levar as mulheres com que Kennedy tinha relações.
2. Ele abusava de esteroides
Embora Fitzgerald tenha sido acusado de usar drogas recreativamente - por uma de suas amantes, justamente, uma estagiária chamada Mimi Alford -, o motivo pelo qual usava esteroides era por um problema de saúde legítimo: o presidente sofria com a doença de Addison.
Trata-se de um distúrbio nas glândulas adrenais, fazendo com que elas não produzam hormônios o suficiente e causando uma série de sintomas. Para manter a doença sob controle, Kennedy usaria coquetéis contendo esteroides e analgésicos em grandes quantidades.
3. Ele mandou a esposa para um sanatório
Caso o item sobre as amantes do presidente não tenha deixado isso claro, vale dizer que a vida do casal Kennedy não era tão plena quanto o povo americano da época gostava de pensar. Mas a questão ia além da infidelidade. De acordo com o Daily Mail, em determinado momento o presidente tomou a decisão de mandar a esposa para um sanatório.
Na época, a terapia de choque ainda era considerado um método de tratamento válido, e Jackie acabou sendo submetida, o que apenas teria piorado seu quadro depressivo.
4. Interferência em Cuba
Aqui, é necessário lembrar que Kennedy foi presidente dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Assim, a adesão de Cuba ao comunismo pregado pela União Soviética foi considerada preocupante por ele, especialmente pela proximidade do território.
Dessa forma, o governante tomou uma decisão que hoje é vista de forma questionável por conta de seu imperialismo. Ele teria financiado uma milícia para tentar tomar o poder na ilha comunista, em um conflito que ficou conhecido como Invasão da Baía dos Porcos - todavia, os paramilitares trabalhando para os EUA falharam, e o governo cubano permaneceu nas mãos de Fidel Castro.
5. Escutas na Casa Branca
Durante seu período habitando a Casa Branca, Kennedy achou que seria uma boa ideia implantar um sistema de escutas no lugar, como forma de registrar suas reuniões, e poder lembrar depois o que foi discutido.
Graças à sua decisão pouco convencional, temos hoje gravações de diversos momentos históricos de seu governo. Inclusive, é por conta dessas escutas que se sabe sobre a tentativa de derrubar o governo comunista em Cuba.
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