Em entrevista de 1999, o Camaleão do Rock falou sobre quem seria a próxima vítima de Mark Chapman
Redação Publicado em 18/12/2021, às 08h00
Mark Chapman era fã dos Beatles e se aproximou do seu ídolo John Lennon na porta do Edifício Dakota, na cidade de Nova York, em 8 de dezembro de 1980, há mais de 41 anos. Ele havia pedido para que o músico autografasse seu álbum “Double Fantasy”.
Acompanhado da esposa, Yoko Ono, o ex-Beatle atendeu ao pedido, seguido de vários outros fãs que o aguardavam na saída de seu apartamento, e logo partiu para uma sessão de gravação no Record Plant Studios.
No retorno ao edifício, com o fim do compromisso, Lennon se encontrou novamente com Chapman, que gritou em direção ao cantor, para chamar sua atenção. O fanático efutou quatro disparos e o músico foi atingido por três dos projéteis.
Naquela noite, o mundo perdeu um dos fundadores de uma das maiores bandas de todos os tempos, morto por um dito “fã”, que foi preso na hora e está atrás das grades até os dias de hoje.
Chapman, no entanto, não pensava em assassinar apenas John Lennon; mas tinha uma lista dos artistas que queria eliminar, que contava com nomes lendários da indústria da música.
Um deles, que revelou essa informação em uma entrevista conduzida no ano de 1999 por Redbeard, segundo a Far Out Magazine, era ninguém mais ninguém menos que David Bowie.
A conversa foi divulgada apenas em 2020, de acordo com a Rolling Stone Brasil, e surpreendeu o mundo. De acordo com a publicação, Bowie se tornaria a próxima vítima do fanático ainda naquele ano de 1980.
Na época em que Lennon, Yoko Ono e o filho Sean moravam no Edifício Dakota, o Camaleão do Rock se preparava para atuar em uma nova peça na Broadway, em um papel importante para sua carreira.
O astro da música atraía muita atenção da imprensa quando ia se apresentar em espetáculos da Broadway e era muito repercutido na mídia, em trabalhos que eram considerados excepcionais.
"Eu estava em segundo lugar na lista dele [Mark Chapman], disseram os detetives", contou Bowie na entrevista de 1999.
Segundo revelado pelo cantor na conversa, Chapman havia reservado um ingresso para a apresentação que ele faria na Broadway. Se aquele seria o palco de seu próximo assassinato, não é possível dizer, pois ele foi preso logo após a morte de Lennon.
"Ele tinha um ingresso na primeira fila para 'The Elephant Man' na noite seguinte. John e Yoko deveriam sentar na primeira fila do espetáculo também", revelou o músico.
David completou: “Na noite após a morte de John, havia três assentos vazios na primeira fila. Não consigo te dizer o quão difícil foi continuar. Quase não consegui fazer a performance".
Mark Chapman foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de John Lennon no ano seguinte do crime, tendo o pedido de liberdade condicional negado por mais de dez vezes desde 2000.
Desde 2012, permanece em uma cela solitária na Wende Correctional Facility, na cidade de Alden. O preso pode receber a visita de sua esposa por 48h uma vez ao ano, além de visitas ocasionais de familiares e amigos.
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