Há alguns anos, especialistas perceberam que os golfinhos possuíam o hábito de ficar com baiacus em suas bocas, o que chamou atenção da comunidade científica
Giovanna Gomes Publicado em 28/02/2021, às 08h00
Os golfinhos são animais extremamente inteligentes e chamam atenção por apresentarem características muito semelhantes às dos seres humanos.
No ano de 2020, uma pesquisa publicada na revista Animal Bahavion apontou que esses mamíferos, além de viver em grupos sociais como nós, também possuem diferentes personalidades.
Enquanto alguns seriam mais tímidos ao serem expostos a pessoas ou sons, outros demonstrariam ser mais ousados e rápidos. Um terceiro grupo, os dos mais indiferentes, também foi identificado.
Outra característica surpreendente é que cada golfinho possui um nome diferente pelo qual são chamados pelos demais membros do bando. Além disso, eles lamentam quando algum de seus semelhantes morre.
Mas algo que realmente intrigou os especialistas foi um comportamento um tanto peculiar por parte desses mamíferos há alguns anos. De acordo com o meio científico, os golfinhos, muito provavelmente, usam uma toxina liberada pelos baiacus para sentir sensações diferentes (ou, na atualidade, ficarem 'chapados').
Um estudo da Universidade de Murdoch, na Austrália analisou recentemente o comportamento dos golfinhos que viviam na costa do país, no estuário de Leschenault.
A pesquisa percebeu que, por diversas vezes, animais jovens foram flagrados com baiacus em suas bocas, peixes que liberam uma forte toxina chamada tetrodoxina, a qual pode matar até mesmo seres humanos.
Conforme informações presentes no documentário da BBC Dolphins – Spy in the Pod, que divulgou os primeiros registros da prática intrigante, - onde os animais 'dividem' o baiacu de boca e boca - a substância que bloqueia a ação dos nervos teria efeito narcótico se utilizada em pequenas quantidades. Porém, há cientistas que afirmam que, na verdade, os golfinhos ficam apenas com sensação de dormência.
Conforme repercutido pela Super Interessante, Krista Nicholson, pesquisadora da Murdoch University, declarou que, para parte dos pesquisadores, a prática seria apenas uma brincadeira dos animais, sendo que estes poderiam utilizar até mesmo caranguejos ou algas marinhas para tal.
Mas, segundo o produtor do documentário, o zoólogo Rob Pilley, a equipe viu "os golfinhos lidarem com o peixe de maneira muito suave e delicada, como se não quisessem perturbá-lo demais ou matá-lo. Como resultado, o peixe lançou toxinas e, então, os golfinhos pareciam estar hipnotizados”.
Por fim, ele afirmou que aquilo não se tratava de um evento único, mas “os golfinhos estavam especificamente e deliberadamente manuseando o animal com cuidado”.
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