Ainda que sejam muito importantes, alguns personagens secundários nunca existiram na trama original de Julia Quinn; saiba quem são!
Isabelly de Lima Publicado em 02/06/2024, às 10h00 - Atualizado em 07/06/2024, às 15h02
Série de sucesso da Netflix, ‘Bridgerton’ adapta os amados romances de Julia Quinn, trazendo os personagens icônicos para a tela, mas também surpreende ao incluir figuras inéditas que não aparecem nos livros.
Uma das diferenças mais marcantes entre os livros e a série é a introdução de novos personagens que enriquecem a trama. Embora os Bridgertons e muitos de seus conhecidos sociais façam a transição para a televisão de maneira semelhante aos romances, a série adiciona várias figuras essenciais que impulsionam a narrativa.
Até o momento, diversos personagens que ganham destaque em ‘Bridgerton’ não fazem parte do material original escrito por Quinn. Confira alguns personagens que não estão nas obras originais!
Will e Alice Mondrich (Martins Imhangbe e Emma Naomi) entram em ‘Bridgerton’ como personagens secundários na primeira temporada, complementando a história de Simon (Regé-Jean Page). Com o tempo, suas personalidades se desenvolvem: Will equilibra o orgulho profissional e lealdade familiar. Embora apareçam pouco inicialmente, suas atuações são destacadas.
Na terceira temporada, seus papéis crescem, tornando-se mais próximos dos irmãos Bridgerton, especialmente com Simon e Daphne ausentes. O clube da família Mondrich vira ponto de encontro de Colin, Benedict e Anthony. Alice descobre que um parente distante deixou herança para seu filho, elevando-os à nobreza.
Lorde Featherington (Ben Miller) não aparece nos romances de Julia Quinn, pois já está morto quando a história começa. Para os fãs da série que não leram os livros, sua presença é uma surpresa. Na série, ele é ressuscitado e se torna crucial, justificando a permanência de Marina Thompson (Ruby Barker) com os Featheringtons e a má sorte da família.
Apesar de ser uma figura detestável, sua morte no final da primeira temporada é uma reviravolta interessante, colocando as mulheres Featherington em uma posição de sobrevivência. Sua inclusão na série também eliminou um personagem dos livros: o segundo marido de Portia Featherington (Polly Walker), pai de sua filha mais nova, Felicity.
Após a morte do Barão Featherington, sua propriedade passa para o parente masculino mais próximo, Jack Featherington (Rubert Young), em vez de sua esposa ou filhas, seguindo as normas da era da Regência. As mulheres Featherington nunca tinham conhecido Jack antes de sua chegada na segunda temporada.
Jack Featherington, ao contrário de muitos personagens adicionais, não é bem recebido. Ele é um vigarista que engana a alta sociedade com investimentos fraudulentos em minas. O enredo de Jack se distancia da trama principal da segunda temporada, e sua saída da cidade após ser desmascarado por Colin Bridgerton (Luke Newton) foi bem recebida pelo público.
Na terceira temporada de ‘Bridgerton’, Penelope Featherington (Nicola Coughlan) busca um marido, diferente dos livros onde permanece solteira por anos e escreve como Lady Whistledown. Não há Lorde Alfred Debling (Sam Phillips) nos livros e nem na disputa de seu coração, sendo uma adição interessante na série.
Vegetariano e explorador, Debling difere da sociedade e se conecta com Penelope, ambos outsiders. Apesar de não poder amá-la, ele trata a jovem com muita gentileza.
Embora não seja uma personagem principal, a Rainha Charlotte (Golda Rosheuvel) tem um impacto significativo em Bridgerton. Seus elogios a Daphne a envolvem nos assuntos da jovem, e suas constantes intrigas e armações são notáveis. Na última parte da temporada, Charlotte ganha profundidade ao cuidar do marido doente, o rei George III, tornando-a uma figura simpática.
Seu casamento real oferece um contraste interessante com outros casais da série. Embora possa servir mais à trama do que ser uma personagem completa, Charlotte é divertida e contribui para a estética distinta da série, de acordo com o Screen Rant.
Uma das histórias mais alteradas em ‘Bridgerton’ é a de Benedict (Luke Thompson), o segundo filho da família. Na primeira temporada, Benedict se distancia da vida social de sua família, adotando um estilo de vida mais boêmio. Ele inicia um caso com Madame Delacroix (Kathryn Drysdale) e frequenta o estúdio de arte de Henry Granville (Julian Ovenden), um pintor gay e novo personagem na série.
Granville impulsiona o crescimento de Benedict, sugerindo um possível romance que nunca se concretiza, resultando em queerbaiting (tentativa de inserir personagens LGBTQIAP+ apenas para ganhar popularidade). Ainda assim, Henry é um personagem excelente com monólogos notáveis.
Madame Delacroix, outra adição nova, é vital na trama, sendo amante de Benedict e uma pista falsa sobre a identidade de Lady Whistledown. Genevieve, com seu falso sotaque francês, é divertida e se revela conhecedora do segredo de Penelope Featherington.
Como muitos interesses amorosos dos irmãos Bridgerton, Lady Tilley Arnold (Hanna New) não está nos livros. Introduzida na 3ª temporada, ela é uma viúva que atrai Benedict. Eles flertam e têm um relacionamento sexual, mas parece superficial. Rica e assertiva, Lady Arnold destaca-se entre as mulheres da alta sociedade, aparecendo brevemente como outros interesses amorosos dos irmãos.
A 2ª temporada de ‘Bridgerton’ introduz Theo Sharpe (Calam Lynch), funcionário do impressor dos jornais de Lady Whistledown. Eloise (Claudia Jessie) se interessa por ele não devido à conexão com Whistledown, mas por sua literatura sobre liberdades femininas, desafiando a segurança da sociedade.
Theo é o primeiro interesse romântico de Eloise. Diferente dos livros, onde a jovem não possui envolvimento com Whistledown e descobre o segredo de Penelope junto aos demais, nunca chegando a conhecer o rapaz.
No livro "O Duque e Eu", Daphne (Phoebe Dynevor) não é o "diamante" da temporada, como na série. No romance, ela está em sua segunda temporada de elegibilidade e tem dificuldade em atrair pretendentes, tornando seu relacionamento com Simon diferente.
Na série, Daphne é mais popular, até atraindo o príncipe Friedrich da Prússia (Freddie Stroma), que não aparece nos livros. Friedrich oferece uma alternativa ao complicado amor de Daphne e Simon, sendo respeitoso e amável.
Na primeira temporada da série, o visconde Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) tem um intenso romance com a cantora de ópera Siena Rosso (Sabrina Bartlett). Embora os livros apresentem um personagem semelhante, Maria Rosso, seu papel é menor.
Siena simboliza a liberdade que Anthony deseja, mas seu caso secreto é descoberto até mesmo por sua mãe. Quando Siena se cansa das mentiras de Anthony, é ela quem termina o relacionamento, concluindo o enredo na primeira temporada.
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