As vezes, mesmo sem motivo aparente, episódios ganham vida de maneira sincronizada. Conheça alguns desses casos
André Nogueira Publicado em 23/06/2020, às 10h31
1. Irmão do assassino de Lincoln salvou o filho do presidente
Em 15 de abril de 1865, James W. Booth assassinou o presidente dos EUA, Abraham Lincoln, em um teatro, em meio às tensões geradas pela Guerra Civil. No entanto, menos de um ano antes, a família já havia se encontrado.
Em Jersey City, o filho do republicano, Robert Todd, viajava de trem, indo de Nova York a Washington, quando, na parada, recuou na porta da locomotiva para permitir que outros passassem, pressionando as costas contra outro veículo, parado.
Naquele momento, o trem começou a se mexer e Robert caiu nos trilhos, correndo alto risco de vida. Todavia, antes da tragédia ocorrer, um estranho o pegou pela gola e o puxou de volta para a plataforma. O desconhecido era Edwin Booth, irmão do assassino de Lincoln. Robert agradeceu, mas os dois só saberiam a identidade um do outro muito depois.
2. Stalin, Hitler, Trotsky e outros moraram na mesma cidade
Se você pegar um mapa de Viena, capital do Império Austro-Húngaro em 1913, será possível localizar a moradia de, ao menos, sete figuras importantes do século 20: Josef Stalin, Leon Trotsky, Adolf Hitler, Sigmund Freud, Joseph Tito (futuro marechal iugoslavo), Francisco Ferdinando e Francisco José (imperador). Tirando os aristocratas austríacos e, no caso de Trotsky que foi anfitrião de Stalin, nenhum deles tinha contato com outro.
Stalin era um recém-chegado, que fora recebido por Trotsky. Ambos exilados da Rússia. Enquanto isso, Freud era uma celebridade da época. Já Tito era um jovem operário sem relevância ainda, vivendo entre a busca por emprego e diversão.
Já Hitler era um jovem frustrado em busca de sucesso na carreira de artista. Francisco José atuava como monarca no fim do reinado, sendo pretendido pelo herdeiro ansioso, Ferdinando, no Palácio de Belvedere.
3. Nascimentos e mortes no mesmo dia
Na cidade de Monza, na Itália, o rei Umberto I descobriu um homem curiosamente parecido com ele. Isso ocorreu no meio de um jantar em um restaurante, quando o dono do restaurante veio se apresentar ao monarca e ambos perceberam uma semelhança anormal. Então, os dois começaram a conversar, e foi aí que a coincidência ficou mais bizarra: descobriram que ambos nasceram no mesmo dia, 14 de março de 1844.
Conversa vai, conversa vem, perceberam que ambos eram casados com uma mulher chamada Margarida e que o restaurante do chef foi inaugurado no mesmo ano da coroação do rei.
E, não bastasse isso, uma última coincidência: em julho de 1900, o cozinheiro foi morto num acidente misterioso. Quando o monarca foi a publico expressar os sentimentos em relação ao acontecido, um rebelde na multidão o baleou, levando-o à morte.
4. Dois homens da independência morreram no 50º aniversário da Declaração
Amigos desde o Congresso Continental de 1775, na Filadélfia, o diplomata Thomas Jefferson e o advogado John Adams, ambos importantes nomes do processo de emancipação, se tornaram grandes amigos.
Porém, tempos depois da declaração de Jefferson encabeçou a escrita. Ambos se separaram, principalmente por questões políticas (sendo Adams o 2º presidente dos EUA e o amigo o 3º).
A declaração foi oficializada em 4 de julho de 1776. Exatamente 50 anos depois, em 1826, Thomas Jefferson morreu em sua propriedade na Virgínia, aos 83 anos. No mesmo dia, Adams morreu em Massachusetts, aos 90 anos, com as palavras de conciliação mais erradas possível: "Thomas Jefferson sobrevive".
5. Filho de Lincoln presenciou três assassinatos presidenciais
Em 1865, o já citado filho do presidente Lincoln presenciou a morte do próprio pai, num assassinato político. Diante da situação trágica, renunciou ao cargo no Exército e mudou-se para Chicago, onde viveu com a mãe. Estabeleceu sua própria vida como advogado e pai, mas manteve-se ativo na política.
Então, em 1881, tornou-se secretário de James A. Garfield, com quem viajava de trem quando o político foi baleado com tiros nas costas que o levaram a morte dois meses depois. E, não bastasse esse histórico, Lincoln foi convidado pelo presidente William McKinley a participar da Exposição Pan-americana de 1901, evento em que o líder foi baleado até a morte por um anarquista chamado Czolgosz.
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