Marcas que podem ter servido de calendário foram produzidas há 800 anos no sudoeste do Colorado
Joseane Pereira Publicado em 09/01/2020, às 09h00
Uma equipe de arqueólogos poloneses desvendou práticas astronômicas surpreendentes nos assentamentos em rocha do Colorado. A descoberta mostra que os indígenas que viviam 800 anos atrás no município de Pueblo, localizado no Parque Nacional Mesa Verde, compreendiam com precisão o movimento do Sol nos céus.
Algumas esculturas gravadas nos cânions, que apresentam padrões geométricos em forma de espiral, permaneceram na sombra por muitos meses do ano. “Aconteceu que, durante o solstício de inverno em 22 de dezembro, os raios do Sol se movem por toda a seção central do painel com as esculturas e passam pelas espirais e pelos cortes longitudinais", afirmou o Dr. Radoslaw Palonka, da Universidade Jagiellonian de Cracóvia.
“O fenômeno podia sinalizar o início dos preparativos e todo o processo de rituais e tratamentos, danças e celebrações, que culminavam durante o solstício de inverno", acrescentou o arqueólogo, que acredita que as esculturas também serviam de calendário. Embora os Pueblo que habitavam essa região tenham abandonado os assentamentos, muitos desses povos vivem espalhados pela América do Norte.
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