A educadora Beatriz Zawislak apresenta dossiê completo sobre a criação da pintura mais famosa de todos os tempos
Redação Publicado em 24/03/2022, às 11h00 - Atualizado em 29/05/2022, às 17h07
Uma história tão enigmática quanto seu sorriso. A pintura mais famosa do mundo recebeu ampla investigação da educadora e escritora Beatriz Zawislak no presente ensaio sobre a obra-prima de Leonardo Da Vinci: a Mona Lisa.
Concebido para que o leitor exerça o papel de detetive, o livro Mona Lisa e seus mistérios apresenta fatos pouco conhecidos do público, a partir dos quais a autora procurou estabelecer conjecturas sobre a gênese da pintura do Museu do Louvre, baseada em um conjunto de acontecimentos documentados.
A ideia de escrever sobre Mona Lisa surgiu quando Beatriz viajou para conhecer Amboise, na França, em 2019. Naquele ano, celebravam-se os 500 anos da morte do gênio italiano e a cidade francesa fez uma exposição de réplicas das principais pinturas de Da Vinci, sepultado na localidade.
Desde a visita, Beatriz dedicou-se a escrever sobre a gênese do quadro, analisando, inicialmente, os três primeiros retratos de mulheres pintados por Da Vinci, antes de ele conceber a Lisa do Louvre.
Conforme o leitor avança nas 118 páginas, descobre alguns fatos sobre a pintura, na maioria por vezes desconhecidos do grande público, como os cinco seguintes que a autora detalha.
A pintura corresponde ao retrato de Lisa Gherardini, esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de tecidos finos e que era membro do Conselho do governo de Florença, por volta do período 1503.
O cientista francês Pascal Cotte descobriu que Leonardo da Vinci havia criado uma versão inicial da modelo na tábua de álamo, onde está pintada a atual Mona Lisa do Louvre, mas arrependeu-se e cancelou-a. Contudo, Pascal Cotte conseguiu recuperar essa versão cancelada.
O retrato de Lisa foi observado em fase de pintura pelo então jovem pintor Rafael Sanzio que, ao visitar Da Vinci, fez um desenho de uma mulher mais jovem do que a Lisa do Louvre, com detalhes do que observara ter sido pintado por Leonardo, mas que não correspondem ao que se vê na pintura do Louvre; o desenho hoje pertence ao Louvre de Paris.
Leonardo pintou de fato uma primeira versão do retrato em tela de linho, a Mona Lisa de Isleworth, com um simples esboço de paisagem atrás da modelo (semelhante ao desenho de Rafael) sendo essa versão compatível com a versão descrita pelo biógrafo de Da Vinci, Vasari (em 1550 e 1568).
O local foi identificado recentemente pela pesquisadora Carla Glori e pelos arquitetos Angelo e Davide Bellocchi, como um panorama real visto de uma janela do ainda hoje existente Castelo Malaspina dal Verme, situado na cidade de Bobbio da região da Emilia Romagna, no norte da Itália, portanto, próximo de Milão, onde Leonardo viveu de 1482 a 1499, trabalhando para o duque de Milão, Ludovico Sforza.
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