O caminhoneiro deixou o Brasil antes de ter sua prisão decretada
Redação Publicado em 14/09/2021, às 10h12
O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido popularmente como Zé Trovão, pediu refúgio no México recentemente, conforme afirma sua defesa. Segundo informou a revista Exame, o bolsonarista alega ser vítima de perseguição política.
Antes que a Justiça brasileira decretasse sua prisão, Zé Trovão já havia deixado o país e partido em direção à América do Norte.
Lá, continuou a fazer vídeos incentivando os atos no Sete de Setembro, apesar de ter sido alvo de mandados de busca e apreensão no mês anterior por suspeita de articular um ato antidemocrático no feriado nacional.
O caminhoneiro foi proibido de usar as redes sociais, mas desobedeceu a regra ao participar de uma transmissão ao vivo feita pelo também bolsonarista Oswaldo Eustáquio, na qual realizou ataques ao STF.
Assim, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua prisão, que foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Segundo o advogado de Zé Trovão, Levi de Andrade, seu cliente escolheu o México por uma série de características que dificultam a extradição, como a necessidade de uma condenação.
"No pedido (de refúgio) foi juntada a busca e apreensão de 20 de agosto, a restrição à opinião que, em qualquer lugar do mundo, não é aceitável. Não existe no nosso ordenamento jurídico o crime de opinião, a censura", declarou Andrade.
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