Aeronave partiu de Kuala Lumpur com destino a Pequim em março de 2014, mas acabou desviando da rota planejada e desaparecendo em seguida
Giovanna Gomes Publicado em 30/08/2024, às 12h15
Diversas são as teorias que tentam desvendar o mistério do desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, ocorrido há dez anos, com uma nova hipótese científica desafiando as ideias de suicídio e atentado.
Em 8 de março de 2014, o Boeing 777, de matrícula 9M-MRO, partiu de Kuala Lumpur com destino a Pequim, mas perdeu contato com o solo 40 minutos após a decolagem, desviou da rota planejada e voou por mais sete horas antes de desaparecer.
Embora destroços tenham sido encontrados, o mistério persiste. Durante mais de dois anos de buscas, apenas alguns fragmentos do avião foram identificados no Oceano Índico, sem nenhum vestígio dos 239 passageiros. A busca, a maior da história marítima, foi interrompida em 2017 sem respostas conclusivas.
O relatório oficial, publicado em 2018 por uma equipe internacional de investigadores, não conseguiu determinar a causa do desaparecimento. O documento confirmou que o avião, de fato, mudou de rota em direção ao sul, mas não encontrou evidências de problemas com os condutores que sugerissem uma derrubada intencional da aeronave.
Uma das teorias mais discutidas é a do suicídio do piloto. Semanas antes do desaparecimento, o piloto do MH370 teria simulado um percurso similar ao realizado no dia do incidente, levantando suspeitas de que ele tenha cometido suicídio ao desviar a rota.
Outras teorias da conspiração envolvem grandes potências. Há quem acredite que o MH370 foi derrubado durante um exercício militar dos EUA no Mar do Sul da China, ou mesmo que tenha pousado secretamente na ilha Diego Garcia, uma base militar norte-americana no Oceano Índico, onde os ocupantes estariam escondidos. Uma outra hipótese diz que a Rússia teria sequestrado o avião como uma demonstração de força durante o conflito na Crimeia.
Recentemente, uma nova teoria científica propôs um pouso controlado no oceano. O cientista australiano Vicent Lyne, do Instituto de Estudos Marinhos e Antárticos da Universidade da Tasmânia, sugeriu que o piloto do MH370 tentou realizar um "pouso controlado" no Oceano Índico, semelhante ao pouso de emergência no Rio Hudson em 2009.
Segundo Lyne, o avião não caiu por falta de combustível, mas repousa em um buraco profundo e remoto, cercado por cristas oceânicas, o que o tornou invisível às buscas anteriores. Ele argumenta que essa localização precisa ser investigada com prioridade.
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