Após debates, a polícia da Noruega rebateu as ONGs e sugeriu a verdadeira causa da morte da baleia 'espiã russa'
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 09/09/2024, às 16h30
A morte de Hvaldimir, uma beluga que ganhou notoriedade na Noruega após suspeitas de espionagem, levantou preocupações e especulações entre ONGs e defensores dos animais. No entanto, a polícia norueguesa afirmou nesta segunda-feira, 9, que não há indícios de que o cetáceo tenha sido alvo de tiros, como alegado por algumas organizações.
A baleia foi encontrada morta em 31 de agosto, próxima à costa sudoeste da Noruega, e seus restos mortais foram encaminhados ao Instituto Veterinário Norueguês para uma autópsia detalhada. O relatório preliminar descartou a possibilidade de ferimentos fatais causados por armas de fogo, sugerindo que a beluga pode ter morrido de fome.
+ Baleia 'espiã russa' é encontrada morta na Noruega, afirma organização.
Segundo o oficial Amund Preede Revheim, responsável pela investigação, "nenhum resultado da autópsia indica que Hvaldimir foi baleada". Embora tenha sido encontrado um objeto de 35 centímetros alojado na boca do animal, o dano foi considerado superficial e não letal. O estômago vazio da beluga e os órgãos danificados apontam para a desnutrição como uma possível causa de sua morte.
A descoberta de Hvaldimir em 2019, na região ártica da Noruega, gerou uma onda de especulações devido ao misterioso arnês que a beluga usava, levando a suspeitas de que poderia ser usada para fins de espionagem pela Rússia. O animal rapidamente se tornou uma figura popular, acompanhada de perto por ONGs, como a One Whale, criada especificamente para monitorar seus movimentos.
Apesar das conclusões iniciais da polícia, organizações de direitos dos animais como a NOAH e a One Whale continuam a questionar as circunstâncias da morte da baleia, levantando preocupações sobre a possibilidade de um ato criminoso não detectado.
Segundo 'O Globo', a polícia continua a investigar a morte de Hvaldimir, enquanto a carcaça do animal é preservada para futuras análises que possam esclarecer definitivamente as causas de sua morte.
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