Problema de quatro anos na Universidade de São Paulo finalmente será solucionado a partir da modificação do conceito do espaço
Redação Publicado em 23/03/2022, às 09h31
O novo reitor da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Gilberto Carlotti Junior anunciou que o problema do muro de vidro na extensão da raia olímpica, na Marginal do Pinheiros, será solucionado a partir da implementação de um “corredor sustentável” no local, mudando o conceito do espaço.
O projeto vem quatro anos após os constantes casos de vidros quebrados desde que o muro foi inaugurado pelo então prefeito da capital paulista, João Doria, que abandonou o cargo dois dias depois da inauguração, em 4 de abril de 2018, para concorrer ao governo do estado.
Em entrevista à CBN, o reitor explicou que o projeto "envolve a permanência de tudo o que foi feito e que “será aproveitado tudo o que já foi realizado”. “Naquele espaço vazio onde os vidros estão quebrados ou aqueles ainda que não foram instalados, nós vamos colocar gradis e com bastante verde nesses gradis”, afirmou.
“O projeto que me foi apresentado, e que eu achei bastante interessante, foi a mudança de conceito. Ou seja, nós saímos de um conceito de muro, seja ele de tijolo, seja de vidro, para o conceito de um corredor verde, um corredor ecológico que muda as características daquela região, daquele limite entre a universidade e a Marginal Pinheiros”, destacou.
Segundo Carlotti Junior, a expectativa é que o projeto, apresentado pela nova prefeita do Campus da USP na Capital, Raquel Rolnik, possa “aumentar a quantidade de verde tanto do lado da Marginal, quanto do lado da raia olímpica”.
Como reportou o g1, os primeiros problemas apareceram poucos dias após a inauguração do muro, com vidros quebrados. De acordo com laudo do Instituto de Criminalística (IC), havia problemas de instalação e fragilização em decorrência da vibração dos carros e caminhões que trafegam pela marginal. Hoje, 45 destes vidros estão quebrados.
“A velocidade de quebra desses vidros, desses 45 vidros, não é muito grande, eles demoraram mais de anos, nós já temos mais de 500 vidros instalados. Então aqueles vidros que não quebraram, nós não vamos tirar pra mudar o sistema. Só vamos fazer se for necessário. Isso fala muito à favor da economia também, quer dizer, não vamos mudar uma coisa que não há necessidade, se precisar, aí nós vamos fazer essa troca", acrescentou o reitor.
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