Meiji Jingu - Wikimedia Commons via TAKA@P.P.R.S
Japão

Turista americano suspeito de vandalizar santuário em Tóquio é preso

Turista norte-americano de 65 anos foi preso sob suspeita de vandalismo por danificar um portão torii no santuário Meiji Jingu, em Tóquio

Redação Publicado em 14/11/2024, às 09h25

Nesta quarta-feira, 13, um turista norte-americano de 65 anos foi preso sob suspeita de vandalismo por danificar um portão torii no santuário Meiji Jingu, localizado no bairro de Shibuya, em Tóquio.

Segundo o site Tokyo Weekender, no dia anterior, por volta das 11h20, ele teria gravado o nome de um parente no portão usando as unhas, aparentemente como uma brincadeira.

O Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio identificou o suspeito como Steve Hayes. O norte-americano, que chegou ao Japão no dia 11 de novembro com quatro familiares para passar férias, alegou que a inscrição foi feita apenas "por diversão".

O dano ao portão foi rapidamente notado pelos funcionários do santuário no mesmo dia, e a polícia identificou o suspeito com base nas imagens das câmeras de segurança. O turista foi localizado em seu hotel, detido e interrogado, admitindo a culpa, repercute a AFP.

Inaugurado em 1920, o santuário Meiji Jingu é um dos mais visitados do país e um marco do xintoísmo, religião ancestral profundamente integrada ao cotidiano dos japoneses. O local é dedicado ao imperador Meiji e à imperatriz Shoken.

Aumento do turismo

O Japão está vivendo um aumento recorde no número de turistas. O governo estabeleceu a meta de atrair 60 milhões de visitantes anuais nos próximos cinco a seis anos, superando o recorde de 2019, antes da pandemia afetar sua economia turística.

Embora os gastos dos turistas impulsionem a economia, o grande fluxo de visitantes em pontos turísticos tem gerado desconforto entre os moradores e levantado preocupações das autoridades.

A cidade japonesa de Fujikawaguchiko instalou uma barreira para bloquear a vista do Monte Fuji, por exemplo. A construção foi feita em resposta ao incômodo causado e ao comportamento considerado "incivilizado" de muitos turistas que frequentam a área.

Além disso, devido ao excesso de pessoas e ao aumento do lixo nas trilhas, foram estabelecidas taxas de entrada e limites para os caminhantes no local.

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