De acordo com a Universidade San Francisco, os animais que ingeriram a droga ISRIB conseguiram restaurar funções cognitivas
Giovanna Gomes Publicado em 08/12/2020, às 11h00 - Atualizado às 11h13
Um estudo publicado pela Universidade de San Francisco no jornal eLife Sciences na última terça-feira, 1, mostrou que uma droga experimental pode ser capaz de reverter danos causados pelo envelhecimento, o que representa uma grande esperança para o futuro dos tratamentos para problemas cognitivos.
Os resultados dos testes de flexibilidade mental realizados em camundongos idosos mostraram que os animais que receberam um breve tratamento com ISRIB, três semanas antes, apresentaram uma rápida restauração das habilidades cognitivas.
Além disso, o estudo explica que eles tiveram o mesmo desempenho que os mais jovens. Já os camundongos não tratados continuaram com as mesmas dificuldades apresentadas anteriormente.
Segundo Peter Walter, coordenador da pesquisa e professor do Departamento de Bioquímica e Biofísica, a análise encontrou uma maneira de quebrar o ciclo do envelhecimento e restaurar as habilidades do cérebro bloqueadas pela idade.
O efeito a curto prazo aponta que as perdas cognitivas relacionadas à idade podem não ser permanentes, mas sim causadas por uma espécie de bloqueio fisiológico reversível.
Além disso, os pesquisadores ainda descobriram que a droga também proporcionou alterações nas células T do sistema imunológico, o que indica que a ISRIB pode ter implicações para doenças de Alzheimer e diabetes.
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