Ex-presidente do Peru foi preso ontem, 7, ao anunciar dissolução do Congresso
Giovanna Gomes Publicado em 08/12/2022, às 10h27
O ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, que sofreu impeachment e foi preso ao tentar dissolver o Congresso na quarta-feira, 7, foi transferido durante a noite para a sede da Diroes (Direção de Operações Especiais da Polícia), unidade de elite da Polícia Nacional, em Lima.
De acordo com o jornal local "La República", a medida faz parte do protocolo de investigação do Ministério Público contra o político.
Segundo o portal de notícias UOL, Castillo deixou a Prefeitura de Lima, onde estava sob custódia das autoridades, por volta das 21h no horário local (22h, em Brasília). Ele foi levado em um veículo até um quartel de Rímac, sendo de lá transferido para a sede policial por meio de helicóptero.
Também foi revelado nesta quinta-feira, 8, que o presidente tentou chegar a embaixada do México no momento em que fora detido na última quarta-feira, 7, conforme repercutido pelo Canal N, da TV local. Isso aconteceu antes do impeachment.
Após um pronunciamento nacional, que revelou ao mundo a tentativa de dissolução do Congresso, o ex-presidente entrou num veículo presidencial ao lado da esposa e uma das filhas. Também contava com a presença do então chefe de gabinete.
Os militares responsáveis pela escolta, todavia, não sabiam o destino. A situação mudou no meio do caminho, quando o motorista, Josspeh Michael Grandez López, recebeu a orientação de se dirigir até a Embaixada do México.
Em seguida, ele recebeu um telefonema de Iván Lizzeti Salazar, chefe da Polícia Nacional estadual. O mesmo afirmou que Pedro Castillo seria detido por suspeita de rebelião e abuso de autoridade.
Assim, o motorista acatou as ordens e levou o ex-presidente para a Prefeitura de Lima, onde aconteceriam os próximos passos.
Ontem, pouco antes do impeachment de Castillo ser aprovado, o ex-presidente peruano anunciou que iria dissolver o Congresso Nacional e instituir um "governo de emergência excepcional". A medida seria tomada a fim de convocar novas eleições e, mais tarde, mudar a Constituição do país.
Com o anúncio feito pelo político, ao menos 12 ministros renunciaram aos cargos. É o caso de Alejandro Salas (Cultura e Trabalho), Félix Chero (Direitos Humanos), Kurt Borneo (Economia e Finanças) e César Landa (Relações Exteriores), conforme mencionou a fonte.
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