Segundo a polícia do Equador, os suspeitos de terem matado candidato à presidência fazem parte de um grupo criminoso internacional
Giovanna Gomes Publicado em 10/08/2023, às 17h01
As autoridades equatorianas revelaram, nesta quinta-feira, 10, que os seis indivíduos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, são colombianos e fazem parte de um grupo criminoso internacional.
Ex-jornalista e sindicalista, Villavicencio ocupava a quinta posição na corrida presidencial do país, cujas eleições estão agendadas para 20 de agosto. Ele foi fatalmente atingido por tiros na cabeça enquanto deixava um comício em Quito na noite de quarta-feira, 9.
Como destacou o portal de notícias G1, o Ministro do Interior equatoriano, Juan Zapata, confirmou que os seis suspeitos são estrangeiros, todos colombianos.
A polícia equatoriana também informou que o sétimo suspeito, morto na noite de quarta-feira em um confronto armado com agentes, também possuía a mesma nacionalidade.
De acordo com Zapata, dois dos suspeitos já estão sob custódia, e o governo agora está concentrado em esclarecer as motivações por trás do assassinato.
O ministro não confirmou se os suspeitos possuíam ligações com o grupo criminoso Los Lobos. No entanto, a facção, considerada a segunda maior no país, assumiu a responsabilidade pelo ataque nesta quinta-feira. As investigações continuam em andamento para determinar as circunstâncias exatas do assassinato.
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