Martha Lopes e Alice Fernandes da Silva - Divulgação/Youtube/SBT Rio
Brasil

Suspeito de matar idosa e diarista em incêndio, é preso

Diarista e patroa foram encontradas degoladas e apartamento que pegou fogo no Rio de Janeiro

Redação Publicado em 10/06/2022, às 19h07

Após incêndio em apartamento de alto padrão no Bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, a moradora Martha Lopes, 77 e a diarista do local, Alice Fernandes da Silva, 49, foram encontradas com cortes no pescoço. Um dos suspeitos de matar as mulheres, o pintor Jonatan Correia Damasceno, foi preso nesta sexta-feira, 10

O apartamento pegou fogo no final da tarde de ontem. Além de terem sido encontradas degoladas, o corpo de Martha estava carbonizado. O pintor Jonatan Correia Damasceno foi preso que trabalhou como pintor para a idosa, foi detido na Favela de Acari, na Zona Norte da cidade, e levado para a Delegacia de Homicídios.

Segundo a polícia, Jonatan foi ao banco e fez três saques de R$15 mil. O outro pintor que trabalhava com ele, ainda está sendo procurado. As informações são do G1.

Familiares contaram que houve um desentendimento entre Martha Lopes e os pintores. Além disso, o viúvo da diarista, Alice Fernandes da Silva, Hilário Rodrigues Leite, 62, disse no IML (Instituto Médico Legal), que no horário em que ocorreu o incêndio, a mulher já deveria ter deixado o local.  As informações são do site UOL.

"Dizem que entraram dois caras no apartamento e que esses caras fizeram serviço lá no apartamento e que deixaram entrar. Eles disseram que a senhora Marta deixou entrar. Não se sabe se é verdade ou não. Ontem, não sei o que aconteceu. Essa hora não era para ela estar mais lá", disse.

Hilário também contou que o celular de Alice foi pego , já que ela estava ativa no WhatsApp após o horário, que segundo o Corpo de Bombeiros, o quartel foi acionado, às 16h52.

"Às 17h10 vi que ela tinha acionado o WhatsApp, alguém que pegou o celular dela. O telefone dela não foi encontrado ainda", contou ao IML.

Defender a patroa

De acordo com uma amiga de Alice, Cássia Prudêncio, 38, que também foi ao IML acompanhar os trâmites, a diarista trabalhava no local havia 20 anos e talvez tenha tentado defender a patroa. 

"Ela era muito protetora. Acredito que ela foi defender a patroa", contou no IML. As informações são do site UOL.

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