O pedido da Justiça foi solicitado para a Secretaria da Educação de São Paulo nesta segunda-feira, 4; entenda!
Redação Publicado em 04/09/2023, às 14h44
Nesta segunda-feira, 4, foi solicitado pela Justiça de São Paulo para a Secretaria estadual de Educação do governo de São Paulo a suspensão da liberação, após a verificação de erros no conteúdo, do material didático digital.
Um prazo de 48h foi estipulado pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti na liminar, visando a retirada do ar dos slides que integram o material e que possuem erros de informação. A medida serve até que os materiais "sejam corretamente revisados, e sigam os padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação".
Além disso, caso a medida não seja cumprida, uma multa diária no valor de R$ 10 mil foi estabelecida. Os professores da rede estadual de São Paulo apontaram erros graves em diversas disciplinas do material em questão.
Segundo repercutiu o portal de notícias do G1, um coordenador de uma escola do estado que não se identificou comentou sobre o material:
Tem vários erros mesmo no material e isso é bem ruim. A gente pede para os professores falarem que está errado e orientar [o aluno] para o correto. E estamos sempre comunicando para que eles possam ser atualizados".
Dentre os erros nas mais diversas disciplinas, um presente é no material de história para alunos do 9º sobre o governo Jânio Quadros. O texto de correção do exercício dizia que: "A proibição do uso de biquínis foi adotada por Jânio Quadros em 1961, quando ele era prefeito de São Paulo. Ele emitiu um decreto vetando o uso de biquínis nas praias da cidade. A justificativa de Quadros era que o traje de banho seria uma afronta à moral e aos bons costumes. Esse impedimento também causou grande repercussão na época e gerou protestos de mulheres".
Porém, um dos erros apontados neste tópico é que, neste período, Jânio era presidente do país, e não prefeito de São Paulo. Além disso, a medida com relação aos biquínis era nas praias em âmbito nacional, e não nas praias da cidade de São Paulo, que no caso, não existem.
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