Presidente usou suas redes sociais para se manifestar em meio às polêmicas que tomaram conta da internet envolvendo episódio nazistas
Fabio Previdelli Publicado em 10/02/2022, às 11h44
Em meio às polêmicas que envolveram as demissões do Youtuber Bruno Aiub, o Monark, e o apresentador Adrilles Jorge — o primeiro por defender a legalização de um partido nazista no Brasil e ou segundo por uma suposta saudação hitlerista —, o presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para falar sobre o tema.
Sem citar os episódios em questão, Bolsonaro publicou uma série de tuites após diversas comunidades judaicas repudiarem os atos. De acordo com o chefe de Estado, ele é o presidente que “mais aproximou o nosso país dos judeus”.
“Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo”, declarou.
- Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 9, 2022
Além da fala, o mandatário brasileiro usou suas redes sociais para repudiar o nazismo e qualquer ideologia totalitária que coloca em risco os direitos básicos e fundamentais das pessoas.
A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", escreveu.
Bolsonaro ainda aproveitou a ocasião para equiparar o nazismo ao comunismo, ao declarar ser contrário e que visa combater qualquer organização que possui uma ideologia antissemita, que divide a população e que, em suas palavras, dizimou “milhões de inocentes ao redor do mundo”.
“É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”, completou.
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