Som da Liberdade: O que disse Tim Ballard após acusações de abuso?

Figura real que inspirou o filme 'Som da Liberdade', Tim Ballard é alvo de acusações de má conduta sexual por um grupo de sete mulheres. O filme mostra a história de um ex-agente federal que inicia uma missão arriscada para salvar uma menina do tráfico infantil.

O homem que inspirou o filme de sucesso agora é acusado de 'convidar' mulheres para atuarem como esposas em missões secretas e também teria enviado uma foto inapropriada para uma das mulheres. 

Após as acusações, Ballard enviou um comunicado exclusivo a People no último dia 19. Ele disse que as acusações são falsas. Tim também afirmou que se trata de 'invenções infundadas' com o intuito de 'destruí-lo'. 

"Tal como acontece com todos os ataques ao meu caráter e integridade ao longo de muitos anos, as últimas alegações sexuais promovidas pelos tabloides são falsas. São invenções infundadas destinadas a destruir a mim e ao movimento que construímos para acabar com o tráfico e a exploração de crianças vulneráveis", disse ele no comunicado. 

Através da Spear Fund, Ballard emitiu outra declaração na qual reafirma seu compromisso com o fim do trágico humano, apesar das declarações contra ele. "Continuaremos lutando pelos vulneráveis ​​em todo o mundo e sabemos que a verdade sempre prevalecerá", explica parte do comunicado. 

As acusações

As mulheres que acusam Tim Ballard de má conduta sexual trabalharam ao seu lado na  Operation Underground Railroad (OUR), organização anti-tráfico sexual infantil fundada por ele.

A VICE revela que entre as denúncias, "[Tim] iria então supostamente coagir essas mulheres a compartilhar a cama ou tomar banho juntas, alegando que isso era necessário para enganar os traficantes". 

Já outra denúncia explica que Ballard "enviou a pelo menos uma mulher uma foto sua de cueca, enfeitada com tatuagens falsas". Uma fonte disse ao veículo internacional que o homem que inspirou 'Som da Liberdade' também questionou uma mulher 'até onde ela estava disposta a ir" para resgatar as crianças das mãos de traficantes.

Com o escândalo, a Operation Underground Railroad (OUR) disse em comunicado que Ballard renunciou ao cargo em 22 de junho. "A OUR se dedica a combater o abuso sexual e não tolera assédio sexual ou discriminação por parte de qualquer pessoa em sua organização", destaca o comunicado.

"A OUR contratou um escritório de advocacia independente para conduzir uma investigação abrangente de todas as alegações relevantes, e a OUR continua a avaliar e melhorar a governança da organização e os protocolos para suas operações".