Divulgação - Escavações no sítio arqueológico onde há ruínas do palácio da Dinastia Han
Arqueologia

Ruínas de palácio chinês revelam artefatos da Dinastia Han

Os itens, originários da China imperial, foram descobertos no local onde viveu a imperatriz viúva Zhao Feiyan

Vanessa Centamori Publicado em 28/04/2020, às 09h55

Nas ruínas da antiga cidade chinesa de Chang'an, onde havia um palácio imperial, arqueólogos encontraram raras relíquias originais da Disnastia Han, que durou de 206 a.C até 220 d.C. 

Entre os objetos encontrados, que remontam à cultura chinesa milenar, foram revelados principalmente materiais de construção, como tijolos, telhas, lajes, e tubos de drenagem. Mas os pesquisadores acharam também panelas, tanques, urnas e cerâmicas; além de pregos e martelos de ferro. 

Além disso, em uma pátio foram encontradas dezenas de moedas. O dinheiro, segundo os pesquisadores, é sinal de que o palácio foi usado até a época de Wang Mang, um oficial da Dinastia Han, responsável por mover o trono chinês às mãos da família Liu, fundando a Dinastia Xin, em 9 d.c. 

Terreno estudado pelos arqueólogos / Crédito: Divulgação 

 

Embora os itens só tenham sido encontrados recentemente, de acordo com o pesquisador Xu Longguo, do Instituto de Arqueologia da Academia Chinesa de Ciências Sociais, o local foi descoberto pela primeira vez na década de 1990.

Especialistas mensuraram que o palácio ocupava 1,06 milhão de metros quadrados, com paredes imponentes de cerca de 1,7 metros de comprimento. Nesse recinto grandioso viveu a imperatriz Zhao Feiyan, que ficou viúva em 7 a.C, após seu marido, o imperador Cheng, morrer após um derrame.

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