Robôs vão superar humanos em número, prevê Elon Musk

Em uma declaração instigante, Elon Musk, CEO da Tesla, afirmou que em 2040 poderemos ter mais robôs humanoides do que pessoas no planeta, conforme repercutido pelo portal Quartz.

Durante sua participação na Future Investment Initiative, evento organizado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, Musk projetou que cerca de 10 bilhões de robôs humanoides estarão em operação em todo o mundo. 

O projeto Optimus, da Tesla, é uma das iniciativas que busca concretizar essa visão futurista. Elon estimou que o custo de um robô versátil, capaz de realizar diversas tarefas, deve ficar entre US$ 20 mil (aproximadamente R$ 115,2 mil) e US$ 25 mil (cerca de R$ 144 mil) por unidade.

Essas projeções se alinham com os preços propostos para os robôs Optimus, que têm sido introduzidos gradualmente em operações limitadas pela empresa.

Futuro

Desde seu anúncio polêmico em 2021, quando um protótipo dançou em um evento, o projeto tem gerado tanto críticas quanto entusiasmo. Recentemente, os robôs mostraram suas habilidades em atividades interativas, como distribuir presentes e jogar pedra, papel e tesoura.

No entanto, a performance dos robôs foi ofuscada pela revelação de que dependiam de teleoperação, um sistema de controle remoto, para realizar as tarefas.

Apesar dos desafios enfrentados, Musk reafirmou que a produção em pequena escala dos robôs Optimus terá início no próximo ano, com a expectativa de que “alguns milhares” estejam operando na Tesla até o fim de 2025.

A produção em massa está prevista para começar em 2026, e o magnata acredita que isso poderá transformar a Tesla em uma "empresa de US$ 25 trilhões (R$ 143,9 trilhões)".

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Concorrência

Além da Tesla, várias empresas, como Figure AI, Apptronik, Toyota Research Institute e Boston Dynamics, estão competindo no setor de robótica humanoide, sugerindo um futuro acelerado para o desenvolvimento e a implementação dessa tecnologia.

Conforme a Tesla avança com o projeto Optimus, o setor de robótica humanoide como um todo parece estar se expandindo rapidamente, segundo o Quartz.

A visão de Musk não apenas empurra os limites da tecnologia, mas também provoca debates sobre as consequências sociais e econômicas de uma possível predominância de robôs no mercado de trabalho.