A tradição de Israel sugere o sacrifício de um cabrito ou cordeiro durante a Páscoa judaica
Redação Publicado em 04/04/2023, às 16h07
No epicentro das tensões em Jerusalém, na Esplanada das Mesquitas, durante o mês de jejum dos muçulmanos — conhecido como Ramadã —, um rabino israelense famoso reafirmou sua oposição a qualquer sacrifício de animais, nesta terça-feira, 4.
O presidente da Fundação Muro das Lamentações, Shmuel Rabinowitz, disse em um comunicado que "trabalhará para impedir que animais sejam trazidos" ao local para serem sacrificados. O local, que também é conhecido como “Monte do Templo” é o terceiro local mais sagrado do islamismo e o maior do judaísmo.
O texto indica que a fundação "funciona de acordo com as diretrizes do rabino-chefe de Israel que, através das gerações, se opõe a qualquer ato desse tipo" neste lugar. Em Jerusalém Oriental, a Esplanada das Mesquitas se encontra na Cidade Velha, que foi ocupada e anexada por Israel, de acordo com a AFP, via Uol.
A tradição do país indica que o sacrifício de um cabrito ou cordeiro durante o período da Páscoa judaica era uma obrigação na época do Templo de Jerusalém, que foi destruído pelos romanos no ano 70. Recentemente, a organização judaica radical Hozrim Lahar ("Vamos voltar para o Monte do Templo", em tradução livre) fez uma chamada para o sacrifício de Pessach, a Páscoa judaica.
O feriado começa na noite de quarta-feira, 5, e promete para quem conseguir executá-lo 20.000 novos shekels israelenses (cerca de R$ 27.915). Como medida preventiva, o chefe da organização foi detido na última segunda-feira, 3.
Nesta terça, duas pessoas foram presas nas proximidades da Esplanada das Mesquitas com uma cabra, de acordo com a polícia, que pediu "para não reproduzir os grupos extremistas que tentam ou pedem para violar as práticas existentes no Monte do Templo”.
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